Geral

Morre aos 87 anos o ex-gerente de banco Gilberto Pizzuto



Morre aos 87 anos o ex-gerente de banco Gilberto Pizzuto

Por meio de uma nota no facebook, a filha Ana Maria Pizzuto Soares anunciou a morte do seu pai Gilberto Pizzuto, aos 87 anos. “É com pesar que comunicamos o falecimento do nosso pai Gilberto Pizzuto. Pai, nada preencherá este vazio que você deixou em nós. Seus ensinamentos e sua essência ficará para sempre em nossas vidas! Nossa saudade será eterna!  Descanse em paz nosso general da Banda. Nosso palmeirense querido! Te amamos! ”, escreveu. 

O sepultamento será nesta quarta-feira, 24, às 17 horas.

O prefeito André Pessuto, sobrinho de Gilberto, lamentou a morte do tio. “Hoje o dia amanheceu triste. Perco não somente um tio, mas um homem que sempre esteve presente em minha vida, me dando muitos exemplos de bondade e amor. O senhor cumpriu sua missão na terra tio, descanse em paz e que Deus o receba de braços abertos”, postou o prefeito.

Gilberto Pizzuto fez história em Fernandópolis como gerente de banco. Em 2018, CIDADÃOnet registrou o encontro que ele promoveu em Fernandópolis para reunir durante o feriado do carnaval ex-funcionários do Banco Brasul agência bancária que ocupava espaço nobre na Rua São Paulo defronte à Praça Joaquim Antônio Pereira. Do encontro também participaram companheiros do antigo Unibanco que ele também gerenciou em Fernandópolis.

“Estou eternamente emocionando neste encontro. Veio essa ideia ( de reunir o grupo) e posso dizer que foi a melhor coisa que fiz na vida. Todos que chamei vieram”, relatou na época. 

No encontro, Gilberto Pizzuto relembrou que o Brasul chegou a ser o banco com maior volume de depósito em Fernandópolis. Na época, a disputa reunia agência dos bancos do Brasil, Comércio e Indústria e Bandeirantes. “A gente recebia o relatório do Banco Central que mostrava que a nossa agência superava até o Banco do Brasil”. 

O ex-gerente lembra que começou no Banco Brasul como contínuo, o office-boy dos tempos atuais. “Lembro que fui até a agência que funcionava no prédio onde está a Padaria Bastilha, antes de se transferir para o prédio da Rua São Paulo. O gerente era o sr. Étore Lopes que me explicou o que fazia um contínuo; chega cedo, lava os banheiros, limpa agência, faz café e a tarde faz serviço externo de recolher envelopes pela cidade. Depois fui sendo promovido, passei para contínuo interno, depois funcionário, contador, sub-gerente e gerente. Trabalhei 15 anos como gerente”, recordou.

Gilberto Pizzuto contou ainda que o Banco Brasul se uniu com o Banco União Comercial que depois foi adquirido pelo Banco Itaú, onde após algum tempo pediu demissão. Ficou pouco tempo parado, já que em seguida acabou contratado pelo Unibanco. O Banco cresceu e chegou a ocupar o prédio do antigo Brasul. Foram 42 anos de trabalho nestes três bancos.

Depois foi trabalhar na Chevrolet na década de 90, onde permaneceu por três anos e chegou a montar a revenda da Schincariol para o Walter Faria em Fernandópolis. “Estou realizado. Tenho uma família maravilhosa”, relatou na entrevista bastante emocionado.

O encontro foi uma oportunidade para reencontrar velhos companheiros da época do Brasul e também do Unibanco. “Fazia muito tempo que não via esse pessoal. Tinha gente que nem reconhecia mais. Tive de perguntar o nome, mas foi um momento único para a gente reviver grandes momentos”, disse na época. 

Em 2018, Gilberto Pizzuto promoveu o encontro de ex-funcionários dos bancos Brasul e Unibanco em Fernandópolis