O projeto “Abelhas Solidárias” nasceu em meio à pandemia da Covid-19 em 2020. Hoje a pandemia não é mais um problema de saúde pública, mas a fome sim. Por isso, o projeto não parou e todos os sábados o grupo de voluntárias confecciona e distribui em média 150 marmitas para famílias carentes da cidade. Na tampa da marmita, sempre uma mensagem de fé e esperança por dias melhores para alimentar a alma de quem recebe.
Nesta semana, a idealizadora do “Abelhas Solidárias” Cristiane Aparecida da Silva Alves e a voluntária Gabrielly Thainá dos Santos Franham falaram sobre os quatros anos do projeto em entrevista ao programa Rotativa no Ar da Rádio Difusora FM. “Dependemos de doações dos fernandopolenses para que em cada sábado, as marmitas possam chegar às famílias carentes”, contou Cris, que trabalha como monitora escolar.
A entidade não tem sede própria. As voluntárias (Cristiane, Gabrielly, Celia, Nice e Claudia) se reúnem e transformam a cozinha da casa de Cris em linha de produção de marmitas. Depois, saem de carro e chegam a percorrer oitos bairros distribuindo as marmitas.
“A ideia inicial era realizar o trabalho no anonimato. A gente buscava ajuda dos vizinhos, entre amigos, mas a necessidade foi crescendo e decidimos levar o projeto para a rede social para conseguirmos mais apoio, mostrar o que estamos fazendo até para dar credibilidade”, relatou Cris.
O projeto foi para o Instagram onde as pessoas podem acompanhar o andamento do projeto e até saber como ajudar.
“Com essa divulgação conseguimos atrair mais doadores e patrocinadores, mas todo mês temos que batalhar para conseguir confeccionar as marmitas”, relata Gabrielly que é empreendedora e estudante de medicina veterinária.
“Sempre que conversava com a Cris eu dizia que queria ajudar pessoas, ir para a África. E quando cheguei no projeto percebi que do nosso lado tem muita gente precisando. No bairro que a gente mora tem muitas famílias precisando de ajuda. Então hoje, continuamos com a meta de ajudar essas famílias”, acrescenta Gabrielly.
Cristiane conta ainda que é um desafio diário manter o projeto “Abelhas Solidárias” e fica ainda mais difícil quando chega o final do mês. “Mas, a gente batalha e consegue fazer as marmitas todo o final de semana. Tem gente esperando pelo alimento”, diz.
Cada família atendida foi visitada pelo projeto, muitas são indicadas por pessoas que reconhecem a dificuldade e a necessidade da ajuda. “Quando a família consegue se estruturar, avisa que não vai precisar mais das marmitas e outra família entra no lugar. Sempre tem família saindo e entrando no projeto”, cita.
COMO DOAR
As doações de alimentos podem ser levadas na Rua Benedita Cruz, Nº 566, Bairro: Bernardo Pessutto.
Para facilitar as pessoas que não podem se deslocar, foi aberta a possibilidade de doação via PIX. A chave Chave PIX é o telefone (17) 98823-9885 (Cristiane A S Alves).
Quem quiser conhecer mais detalhes do projeto é só acessar @abelhassolidarias no Instagram.