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Alcoeste exporta para a Suécia



Alcoeste exporta para a Suécia
Este mês foi realizado o primeiro embarque de etanol com a verificação de importantes critérios de sustentablilidade para a Suécia. A operação comercial é resultado de um contrato pioneiro firmado entre as usinas brasileiras Alcoeste, COSAN, Guarani e NovAmérica e a empresa sueca Sekab, a maior compradora de etanol brasileiro na Europa.



O acordo demonstra a iniciativa das empresas envolvidas no contrato em dar um primeiro passo para um processo de melhoria contínua para atender um dos mais exigentes consumidores do mundo. É importante notar que as usinas foram capazes de atender as exigências do consumidor europeu sem alterar as práticas correntes de operação.



Intermediado pela SCA Trading, o contrato prevê a exportação de um volume total de 115 mil m3 de etanol durante um período de nove meses. O que é inovador neste acordo é que as empresas produtoras junto com a Sekab estabeleceram um processo de comprovação por meio de uma empresa internacional e independente que deverá realizar uma auditoria em todas as unidades produtoras duas vezes por ano, a fim de verificar o cumprimento dos seguintes critérios estabelecidos:





• Redução da emissão de dióxido de carbono;

• Patamares mínimos de mecanização da colheita;

• Compromisso com a conservação das áreas de mata nativa;

• Tolerância zero ao trabalho infantil e não regulamentado;

• Respeito aos pisos salariais do setor;

• Adesão e cumprimento das metas estabelecidas pelo Protocolo Agroambiental.





Desta forma, as empresas evidenciam o cumprimento às leis trabalhistas, o respeito às normas ambientais e a realização de, no mínimo, 30% da colheita da cana-de-açúcar mecanizada em área plana, com previsão de chegar a 100% em seis anos. Reforçam também seu compromisso em se adequar às normas do Protocolo Agroambiental, firmado com o Estado de São Paulo e que estipula o fim da prática de queimada das lavouras até 2014.



A parceria com a Sekab estipula ainda tolerância zero às empresas que possuam trabalho infantil e condições de trabalho não-organizadas, preservação de áreas de florestas tropicais e redução das emissões de dióxido de carbono em todo o processo de produção do etanol para níveis 85% inferiores aos registrados no uso equivalente da gasolina.