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Ana Bim deixa mais de 40 empresas sem asfalto



Ana Bim deixa mais de 40 empresas sem asfalto
A avenida Litério Grecco corta toda a cidade, paralelamente à Rodovia Euclides da Cunha, e é um dos pólos que movimentam a economia de Fernandópolis. Desde o Conjunto Habitacional Antonio Marin, até o Jardim Ipanema e Redentor, a avenida dá acesso às diversas empresas que se concentram ali.

Imponente por todo o centro, ela acaba escondendo no seu final o barro nos dias chuvosos e a poeira nos dias secos. Além disso, falta segurança.

No Mini Distrito Industrial e Comercial I Terço Lindo Cavichia, próximo ao Jardim Ipanema, não há asfalto e cerca de 40 empresas sofrem com esse problema, que há tempos está em negociação com a prefeitura e não é resolvido.

O plano administrativo de Rui Okuma, intitulado como “100% Asfalto”, foi abreviado com sua morte e estagnado pela atual administradora, a prefeita Ana Maria Matoso Bim.

A princípio, reuniões foram feitas com Okuma, onde se negociava a divisão das despesas em 50% para os empresários e os outros 50% para a prefeitura. Porém, o vereador Étore Baroni alegou que essa responsabilidade é apenas da prefeitura e que os empresários não podiam dispensar nenhuma verba para esse tipo de obra.

Depois que Ana Bim assumiu o poder, foram feitas mais algumas reuniões com os empresários, mas até hoje não há uma decisão conclusiva da prefeita.
Segundo José Roberto Casali, proprietário da Metal Esquadrias Portões Eletrônicos, não há boa vontade da parte do Executivo e do Legislativo, mesmo o Distrito Industrial oferecendo empregos e movimentando a economia da cidade.

A Bilhares Pinotti também sofre com o descaso. Jair Pinotti se preocupa com o movimento da rodovia Euclides da Cunha e com o acesso dos clientes às empresas. Além de deixar com péssima aparência a frente dos estabelecimentos, os clientes “pensam duas vezes” antes de ir. Flávio Silva, sócio da Espelhuz, também se preocupa com a falta de asfalto, já que a empresa depende muito da presença física da clientela.

Todos os empresários e funcionários estão se sentindo prejudicados e preocupados com a situação de abandono.
Não é apenas nesse trecho da Litério Grecco que há problemas. Mesmo sendo asfaltada, no outro extremo da avenida, as ruas sem asfalto do Jardim Araguaia prejudicam da mesma forma as empresas. Varnel Carrião Moreno, gerente do Mercadão Tratores alega dificuldade para trabalhar. As ruas laterais sem asfalto, sem calçadas e com muito barro, provocam o encravamento de caminhões. Ele diz que o descaso não é apenas com as empresas, mas também com os moradores dos bairros.

Outro fator que preocupava os empresários era a segurança. Silvano Lacerda proprietário da Serralheria Lacerda, disse que desde novembro do ano passado, junto com a maioria dos empresários do Mini Distrito Industrial e Comercial I Terço Lindo Cavichia, estão pagando por serviços particulares de segurança, colocando vigias 24 horas, todos os dias da semana, mais os métodos de segurança eletrônicos. Os assaltos eram freqüentes e o prejuízo alto.

Os empresários esperam providências da prefeitura, não apenas para uma estimativa do começo das obras, mas também a ação concreta.