APAE destaca a importância das doações e o trabalho dos voluntários em meio a pandemia

O ditado, “o amor que cuida é o mesmo que alimenta” nunca na história das entidades filantrópicas de Fernandópolis fez tanto sentido e esteve tão em evidência como nos dias atuais. Apesar das circunstâncias, das limitações financeiras da maioria das pessoas, das incertezas quanto ao futuro econômico do país e do isolamento social em virtude do coronavírus, não tem faltado amor para curar os enfermos e amor para alimentar os famintos.

Amor este doado pelos gestores e voluntários da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - uma entidade sem fins lucrativos localizada no município de Fernandópolis/SP.  O trabalho com crianças, adolescentes, adultos e idosos com deficiência intelectual ou múltipla que estejam em dependência de uma situação de vulnerabilidade social tem sido uma constante da equipe. A tríade, trabalhar para evitar as situações de risco, garantir a defesa dos direitos dos assistidos e colaborar com às famílias  constitui a base do trabalho desenvolvido pela entidade.

Mesmo em tempos de isolamento social, a entidade mantém o auxílio aos assistidos. De acordo com o presidente Adilson Campos, a APAE está atendendo em sistema de plantão, com os assistidos em casa, recebendo das famílias orientações, álcool em gel, sabonete e caso precise, cesta básica através da Assistência Social da Prefeitura.

“Estamos mantendo nossos assistidos em casa e prestando toda assistência possível, através de nossos colaboradores que tem se revezado para que ninguém fique sem assistência”, disse.

Adilson reconhece a importância dos serviços prestados pelos colaboradores e vê neles, a continuidade desse trabalho de fundamental importância para os assistidos.

“Que continuem a colaborar com a entidade, pois estamos buscando preservar um bem maior que é a vida, e nestes tempos difíceis que nossos doadores não deixem de colaborar, pois sem a ajuda deles seria impossível manter a entidade como ela está hoje”, destacou.

A equipe da APAE é multidisciplinar, formada por profissionais nas funções de coordenadores, pedagogos, monitores, cuidadores, neurologista, fisioterapeuta, equoterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, assistente social e psicóloga. Além desses serviços profissionais voltados para a saúde e o bem-estar social do assistido, quando funcionando sem as restrições impostas pelo Ministério da Saúde como medida de contenção do Covid-19, a entidade oferece quatro refeições diárias para 150 assistidos.

Apesar das dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus, Adilson Campos reconhece o esforço de todos os gestores e colaboradores em fazer uma boa gestão dos recursos recebidos e atribui a atual situação financeira da entidade a esse trabalho executado com a devida responsabilidade.

“Graças as últimas gestões frente a APAE, hoje não temos sobras, mais também não temos falta, estamos com as contas em dia e acabamos de instalar o sistema contra incêndio - caixa d’água, hidrantes e bomba. Estamos atravessando um momento difícil devido a pandemia do coronavírus, mas está havendo uma compreensão muito grande por parte de nossos colaboradores e diretoria, o que tem sido possível manter a entidade funcionando”, acrescentou Adilson.

Mesmo em tempos tão difíceis de manejar, no que depender de amor pelo próximo, os trabalhos dos voluntários às pessoas carentes desenvolvidos pela APAE não irá parar tão cedo. Com as palavras do presidente Adilson Campos, “com fé em Deus e a ajuda de todos vamos sair deste embate mais fortalecidos e unidos em prol de nossa APAE”.