Foi batalhado, foi suado, foi muito esperado, mas enfim, o FFC conquistou o tão sonhado acesso à série A3 e deu adeus à última divisão do futebol paulista. A equipe entrou em campo diante do então 4º colocado do grupo São Bernardo sabendo que apenas um empate garantiria seu acesso, e foi o que aconteceu. A equipe empatou em 1 a 1 e garantiu a vaga na A3 de 2016.
Com público recorde 3.919 pagantes e muita garra dentro de campo, o Fefecê atacou desde o início em busca da vitória, e mesmo sem os três pontos, a Águia manteve o retrospecto 100% jogando dentro de casa na segunda fase da Segundona 2015.
Na liderança isolada com 18 pontos, o FFC não pode mais ser ultrapassado por duas equipes, portanto, mesmo que não vença o Noroeste na última rodada o time de Fernandópolis corre o risco, no mínimo, de ficar em segundo lugar do grupo.
Com 16 pontos, o Noroeste pode ultrapassar o FFC na última rodada em caso de vitória e assim ir à final com o São Carlos.
Em 2015 o FFC jogou 26 vezes tendo vencido 15 jogos, empatado sete e derrotado apenas cinco vezes. Jogando em seus domínios, o FFC perdeu apenas a partida de estreia diante do Grêmio Pudente por 2 a 1, e de lá para cá, seis meses depois, o time não perdeu mais em casa. Nesta segunda fase foram cinco vitórias, dois empates e apenas uma derrota. A equipe classificou para a fase decisiva no sufoco, ficando com a 5ª vaga, teve uma crescente positiva, principalmente com a chegada do técnico Betão Alcântara, e conseguiu uma boa sequência de vitórias na reta final.
De 1998 para cá, quando voltou a disputar a Segundona (4ª divisão), o clube vinha amargando uma série de tropeços e lutava ano a ano para conseguir deixar a divisão mais inferior do estado. Com a passagem de várias gestões com pensamentos diferentes, porém, na maioria das vezes administrando nos moldes de times amadores, o FFC chegou a ficar no “quase”, mas, esbarrava nas dificuldades financeira, ingerências e principalmente e consequentemente a falta de reforços para o time justamente nas fases decisivas.
Este ano, com um novo modelo de gestão, o empresário Jerri Falcão conseguiu colocar em prática sua experiência empresarial e tratou a equipe, de fato, como uma empresa, gerenciando com cautela e pulso firme. “Sempre acreditei no time, sempre fui torcedor do Fernandópolis e fico feliz em ter contribuído para esse tão sonhado acesso. Agora é continuar este trabalho e já planejar o ano de 2016 que também será de muitas alegrias se Deus quiser”, afirmou o presidente com um largo sorriso no rosto.
Com o fim dessa rodada, o FFC foi a 18 pontos e depende de apenas um empate na última rodada diante do Noroeste para ir à final da competição com o São Carlos.
A Inter de Bebedouro venceu o Mantiqueira por 2 a 0 e assegurou a segunda colocação com 14 pontos e o Mantiqueira é mais um que deu adeus ao sonho do acesso. Amanhã, às 10h, o Noroeste pega o Lemense em Bauru jogando em seus domínios, o FFC perdeu apenas a partida de estreia diante do Grêmio Pudente por 2 a 1, e de lá para cá, seis meses depois, o time não perdeu mais em casa. Nesta segunda fase foram cinco vitórias, dois empates e apenas uma derrota. A equipe classificou para a fase decisiva no sufoco, ficando com a 5ª vaga, teve uma crescente positiva, principalmente com a chegada do técnico Betão Alcântara, e conseguiu uma boa sequência de vitórias na reta final.
