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Artista de Jales encanta a França



Artista de Jales encanta a França
Traduzido do jornal Les Nouvelles Versailles

Fernando Coimbra abriu sua galeria de arte na rua Royale. Ele cria e expõe seus quadros que no universo de Versalhes “detonam”. Ele tem um sorriso daqueles que a vida promete grandes coisas. O olho vivo, o rosto sereno e o sorriso latino. Fernando Coimbra está contente de ter feito de sua paixão – a pintura – sua profissão, de ter saído de seu país por esse amor. E chegou na França onde conseguiu entrar no meio artístico (hoje conceituado).

A pintura é a sua vida, “sem ela eu não existo”. A cada exposição ele encontra o mesmo sucesso. Ele exerce seu talento na rua Royale, na galeria “POP5”, número 29.
Coimbra cria, expõe e muitos ousam empurrar a pequena porta de vidro para admirar suas emoções.

UM ESTILO EM
EVOLUÇÃO
No local muros brancos, quadros que detonam. Bem esperto aquele que pode dar nome único ao seu estilo “Pop Fantástico Surrealista”. No primeiro tempo uma mistura de fauvismo, expressionismo e do pop de hoje em dia. Está sempre em um movimento constante. Fase depois de fase, período após período seu estilo radicalmente diferente.

Tanto sóbrio e chic, tanto violento e popular. Segundo ele, uma das primeiras qualidades de um pintor é “saber inovar, constantemente”.

Ele ergue seus princípios ao máximo da vida. Agora ele inova constantemente até aterrar o ódio dos mais puritanos, aqueles que olhem nas suas explosões de cores, formas e matéria, nem mesmo um semblante de arte. Mas Coimbra nem liga. “A crítica sendo boa ou ruim é construtiva”, diz o artista plástico.

A VONTADE DE CRIAR UM MOVIMENTO ARTÍSTICO
Talvez todo o interesse demonstrado por ele seja o que o encoraja mais já que nunca pensou em fazer outra coisa. Ontem o Brasil, hoje a França, amanhã o mundo. Paris abre as portas realizando a FIAC (Feira Internacional de Arte Contemporânea) que acontece em outubro. Ainda no ritmo agitado Coimbra realiza outra exposição setembro, na Galeria Agora em Nova York, mas o que o interessa agora é criar um movimento artístico versalhense, onde os artistas da vanguarda de Versalhes se encontrem, mas não na forma de associação, e sim para discutirem de tempo em tempos as artes da vida artística atual e sua evolução. “Tenho pensado em fazer isso daqui a algum tempo”, afirmou.