Solidariedade

Associação dos bancários doa R$ 27 mil para quatro entidades



Associação dos bancários  doa R$ 27 mil para quatro entidades

A Associação Bancária de Fernandópolis está encerrando as atividades no município. De acordo com o presidente da entidade, Paulo Francisco da Silva, o número de bancários tem se tornado cada vez menor, fator responsável pela queda acentuada no número de associados. 
O presidente destaca que, enquanto que a geração de custo operacional da associação permanece igual ou mais elevado, a geração de receitas tem diminuído. Ele cita que, com a chegada dos aplicativos, as agências bancarias tem reduzido continuamente o número de funcionários, o que torna a associação “quase que obsoleta”.
Criada com a finalidade de promover lazer aos associados, o presidente Paulo Francisco da Silva e o secretário Wilson Alves Caldas decidiram por encerrar as atividades e doar o saldo em conta da associação a quatro entidades de Fernandópolis, sendo duas delas indicada por cada um deles. 
“Depois que nós pagamos toda a despesa para o encerramento das atividades da associação, sobrou um valor. Nós optamos por fazer doação para quatro entidades. Quatro entidades porque se a gente dividisse em espécie para todas as entidades, não daria quase nada para elas. Então, optamos por quatro entidades, mas sabemos que todas elas merecem doações”, explicou o presidente Paulo Silva.
As entidades escolhidas por eles, foram a Santa Casa de Fernandópolis, AVCC (Associação dos Voluntários de Combate ao Câncer), APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcionais de Fernandópolis) e Parque Residencial São Vicente de Paulo. Cada uma recebeu uma doação no valor de R$ 6.754,70 depositado em conta das entidades. 

Com a decisão do presidente e do secretário, a Associação dos Bancários de Fernandópolis será extinta após 25 anos de promoção de atividades de lazer aos associados. Como última boa ação, faz essa doação às entidades filantrópicas e deixa para trás o legado dos velhos tempos, nos quais, as pilhas de papeis foram substituídas pelos aplicativos e demais tecnologias que agora preponderam sobre as decisões de toda e qualquer gestão moderna.