Economia

Auxílio Emergencial chega ao fim. E agora?



Auxílio Emergencial chega ao fim. E agora?

O maior programa de distribuição da história do Brasil está chegando ao fim. Criado em abril de 2020 com a finalidade de atender microempreendedor individual, contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social e trabalhador informal, o programa do governo federal atendeu 67,2 milhões de pessoas.

Foram disponibilizados R$ 321,8 bilhões entre os estados da federação. Durante a maior parte de 2020, sobretudo, no período da quarentena ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, foi a principal fonte de renda dos desempregados e, consequente, do comércio que encarou um ano atípico em todos os setores segmentos.

Em Fernandópolis, por exemplo, o programa injetou R$ 46,7 milhões no decorrer de 2020, sendo que esse valor deve subir já que as três parcelas correspondentes à extensão do benefício nos valores de R$ 300 e R$ 600 para os beneficiários do Auxílio Emergencial e Bolsa Família, respectivamente ainda não foram creditadas integralmente.

Com um orçamento um pouco menor, o Bolsa Família atende 42 milhões de pessoas com um benefício no valor de R$ 190 em média. Durante o programa Auxílio Emergencial, esse valor subiu para R$ 1,2 mil por família, sendo que na extensão caiu para R$ 600, mas mantendo o critério de seleção dos beneficiários.

O orçamento original em 2020, segundo o governo federal, foi de R$ 32 bilhões, valor 10 vezes menor do que o disponibilizado para o auxílio emergencial.

Em Fernandópolis, o Bolsa Família já injetou R$ 5,78 milhões na economia local. A previsão do governo federal é de que, com a substituição do programa atual pelo Renda Brasil/Cidadã, esse valor aumente gradativamente já que serão cerca de 52 milhões de pessoas atendidas com valor de benefício variando entre R$ 240 e R$ 270 por família cadastrada. O orçamento do novo programa está estimado entre R$ 50 bilhões a R$ 55 bilhões.