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Baroni pressiona Chico e Alaor critica Enfermeiro Manoel



Baroni pressiona Chico e Alaor critica Enfermeiro Manoel
Duas cenas constrangedoras marcaram a sessão ordinária da Câmara Municipal na última terça-feira, 4. Em meio à sessão, o presidente Ademir de Almeida ia propondo a dispensa do intervalo regimental, como costumeiramente acontece, quando o vereador Etore Baroni pediu que o intervalo fosse realizado, por cinco minutos.

Aprovada a solicitação de Baroni, este convidou os vereadores para irem até a sala de reuniões. O objetivo do vereador do PSDB era convencer o colega Francisco Albuquerque a assinar três projetos para que fossem votados em regime de urgência. Os projetos tratavam do abono do funcionalismo municipal; da mudança nas regras do pagamento do asfalto pelos contribuintes, de 12 para 24 meses; e dos vetos da prefeita ao projeto da Sabesp.

Chico, porém, disse que não sairia do plenário, o que obrigou Baroni a argumentar ali mesmo, diante do público, da imprensa e dos funcionários. Chico parecia irredutível, e até Zambon ajudou a tentar convencer o colega. Relutante, Chico acabou assinando apenas o projeto do abono. O do asfalto ficou para uma sessão extraordinária. Quanto ao dos vetos, este não dependia da assinatura do vereador.

O outro momento constrangedor aconteceu durante a votação do Orçamento. O Enfermeiro Manoel, que havia garantido a Alaor que votaria pelos 5% de verba disponível por decreto, para uso do Executivo sem aprovação da Câmara, acabou votando pelos 10%, tese sustentada pelo vereador José Carlos Zambon. Alaor foi até a mesa de Manoel, apontou-lhe o dedo e falou palavras ríspidas. Mais tarde, Manoel foi à tribuna e disse que “tem todo o direito de mudar de opinião, e a argumentação de Zambon me convenceu”.

Recentemente, Manoel já havia mudado um voto de maneira surpreendente. Foi na votação da CEI dos Combustíveis, quando votou pela rejeição do relatório que ele mesmo assinara, como membro da Comissão Especial de Investigações.