Há 13 anos a consultora de vendas Renata Passolongo mora em frente a uma chácara na zona sul da cidade. Só que, além das bucólicas vizinhas mansas vacas leiteiras Renata convive desde então com um enorme buraco que hoje está a míseros cinco passos da entrada de sua residência. Renata tem pedido ajuda à prefeitura para resolver o problema reiteradas vezes, mas não encontra solução nem resposta aos seus apelos.
Há quatro anos estou numa busca sem fim para eliminar a cratera que está em frente a minha casa. Se demorar mais um ano, a chuva vai aumentar ainda mais a erosão e o buraco engolirá minha casa, receia.
No ano passado, um poste de energia foi engolido pela cratera. A vendedora pediu ajuda à prefeitura, que ignorou a proporção do problema. Renata conta que a única atitude da administração foi depositar terra no local. Não passou uma semana para a que vendedora precisasse acionar a companhia de energia Elektro que, ao contrário da prefeitura, resolveu o problema imediatamente ao remover o poste do local.
Eu me sinto esquecida. É um abandono! A prefeita Ana Bim distribui cartazes por toda a cidade sobre asfalto como se ela fizesse tudo pela população, mas minha casa está preste a ser engolida e ela não faz nada a respeito. É muita hipocrisia, conta. A vendedora se diz revoltada com a situação. Ela não pede que a rua seja asfaltada, mas que a cratera seja eliminada.
O local abriga pedaços de concreto e água acumulada da chuva. Uma rachadura que, de acordo com Renata, é visível do lado interno da residência, também foi causada pelo buraco.
Não é a primeira vez que Renata aciona a imprensa para obter a atenção da prefeita para seu problema. Em 2007 ela entrou em contato com CIDADÃO e contou ter telefonado para a prefeitura, que mais uma vez, prometeu tomar providências. Promessa que não se concretizou.