Cada fernandopolense já pagou R$ 617 de impostos este ano

Entre janeiro e agosto de 2007, cada fernandopolense já pagou aproximadamente R$ 617,42 de impostos diversos.

Essa é a projeção que se faz acerca dos R$ 46,8 bilhões que os paulistas já recolheram naquele período. A região Noroeste do Estado, cujos 102 municípios desembolsaram R$ 1,9 bilhão, é responsável por 4,1% desse total.

Os dados fazem parte de um levantamento parcial feito pelo “Impostômetro” e divulgadas pela Associação Comercial e Industrial de São Paulo.

Na região Noroeste, São José do Rio Preto recolheu R$ 336 milhões, seguindo-se, nas primeiras colocações, Barretos (R$ 121 milhões), Catanduva (R$ 111 mi) Bebedouro (R$ 97 mi), Votuporanga (R$ 60 mi) e Fernandópolis, a sexta colocada, com R$ 40,75 milhões.

Se considerada a população da cidade, e a média mensal de R$ 77 per capita, é possível estimar que, até o final do ano, cada fernandopolense terá desembolsado R$ 924 com a infindável carga tributária imposta aos brasileiros: IR, IPI, ITR, ICMS, PIS/Pasep, Cofins, IPTU, IPVA, FGTS...


RETORNO

O grande questionamento que fazem os contribuintes quanto a essa carga tributária é que não existe um retorno compatível em forma de benefícios. Para o advogado e empresário Carlos Sugui, presidente da ACIF – Associação Comercial e Industrial de Fernandópolis -, “países desenvolvidos, como a Dinamarca, tem altos tributos. Mas a estrutura governamental funciona bem e o Estado cumpre a sua parte, proporcionando saúde, educação e segurança de excelente qualidade”.

Isso não acontece no Brasil, um país com uma dívida interna muito grande por força da política cartorial do empreguismo e do nepotismo, que incham os quadros do funcionalismo público. “O excesso de tributos atravanca o desenvolvimento. Se não tem lucros e mal consegue sobreviver, como poderá o empresário investir no crescimento de seu negócio?”, questiona o presidente da ACIF.