A Associação de Carros Antigos de Fernandópolis – CAF – nasceu em 2016 a partir da paixão eterna de alguns fernandopolenses por carros antigos. Paixão essa que teve que expandir de um clube do Opala para uma associação de carros antigos de diversos modelos. Um dos fundadores é o mecânico e também colecionador, Sérgio Luís Garcia que ao lado da esposa Wendy já realizaram três encontros de carros antigos em Fernandópolis. E o quarto só não saiu em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus.
“Há 12 anos, formamos um grupo de opaleiros na cidade, começamos a frequentar encontro de carros antigos em outras cidades. Toda quinta-feira a gente se reunia para um bate papo. Com o tempo uns foi vendendo os seus carros, mas mesmo assim, continuei frequentando os eventos que tinha em outras cidades. O pessoal que ia junto não era só de opala, foi aí que criamos a C.A.F - carros antigos Fernandópolis”, explicou Sérgio.
Sempre ao lado da esposa que também é apaixonada por carros antigos, Sérgio disse que a ideia de realizar os encontros nasceu a pedido de um amigo enquanto eles conversavam durante um evento para opaleiros.
“Um amigo pediu para gente fazer o primeiro encontro que foi no shopping. Deu certo. Tivemos a ajuda do pessoal de cidades de fora para realizar o evento”, contou.
CAF reúne os apaixonados por carros antigos
A partir de então, a CAF começava a ganhar mais fôlego e no ano seguinte, realizou mais um encontro, sendo que dessa vez, contou com a participação dos fernandopolenses.
“No segundo evento, já tinha gente aqui da cidade querendo ajudar e participar. Foi onde minha esposa resolveu fazer a associação. Na diretoria, somos em 10 e temos o nosso grupo de WhatsApp que são 50 pessoas onde informamos desfile eventos e churrasco”, disse.
Em 2020, seria realizado o quarto encontro de carros antigos de Fernandópolis. Em 2017, o I Encontro que foi realizado no Shopping Center de Fernandópolis reuniu 168 casos antigos. O II Encontro que também foi realizado no Shopping Center reuniu apenas 148 carros antigos. Segundo os organizadores, o tempo frio e chuvoso interferiram de forma negativa no evento. Já em 2019, o III Encontro de Carros Antigos foi realizado na praça Joaquim Antonio Pereira localizada no centro da cidade e reuniu mais de 500 veículos e milhares de pessoas durante a exposição. Quanto a edição que seria realizada em 2020, a previsão dos organizadores era de que superaria a marca do ano passado tanto no número de carros expostos como de visitantes.
Para Sérgio, a CAF é uma família. Ele acredita que é graças a essa união, além da paixão por carros antigos, que os associados têm feito dela esse sucesso mesmo em tempos de pandemia e com apenas quatro anos de história.
“Antes da pandemia, todos os domingos a gente se encontrava em algum lugar. Às vezes, num posto de gasolina ou numa cidade próxima, a gente sempre se encontra. Mas com essa pandemia, não tem como continuar fazendo esses encontros”, revelou.
Quando questionado sobre o quanto os associados - que na maioria são os grandes empresários da cidade – entendem de mecânica, Sérgio brincou contando que tem colecionador associado da CAF que não sabe quase nada de mecânica, mas que graças aos milagres da internet, eles acreditam que entendem bem dos sistemas do carro deles.
“São os mecânicos de internet. Vão lá no Youtube, faz um cursinho de meia hora e acha que já entende de mecânica de carro. A maioria chega aqui dizendo que não encontrou defeito nenhum no carro dele”, brinca.
Atualmente, a CAF tem 12 pessoas na diretoria e 73 associados ativos. Para se associar, a CAF exige dois requisitos do candidato: o primeiro é que ele deve ser apaixonado por carros antigos e o segundo, é ter um, é claro.
