Saúde

Cai número de doadores de sangue



Cai número de doadores de sangue
O hemonúcleo de Fernandópolis, que atende a central de Ribeirão Preto, também está sofrendo as conseqüências do inverno e da incidência de casos de dengue na região.

As doenças típicas de mudanças climáticas, como gripes e resfriados, se constituem num dos maiores fatores da queda de doações de sangue, já que o doador deve estar totalmente livre de qualquer doença, por mais simples que ela seja.

Outros fatores que contribuíram foram os feriados constantes e os inúmeros casos de dengue registrados.
Segundo a agente de captação de sangue Nádia Santos, as doações mais freqüentes são do tipo “O” positivo e “A“ positivo, mas os tipos “O” negativo, “A” negativo e “B” negativo estão em falta.

Na tentativa de mudar esse quadro, uma divulgação feita por meio de emissoras de rádio, cartazes e parceria com empresas busca aumentar o número de doadores.

Rafael Aragão Kubo, 22 anos, estudante de Direito, é doador há três anos e já doou aproximadamente 10 vezes nesse período. “Eu doei sangue pela primeira vez quando entrei para o Tiro de Guerra e desde então não parei mais. O meu tipo sanguíneo, o “B” negativo, não é tão comum, é dos fatores que me levam a doar. Tenho consciência de quanto é importante esse ato”, diz Rafael.

O hemocentro atende de segunda-feira a sexta-feira, das 7h30 às 17h30. Dias 28 e 29 haverá uma comemoração junina durante o horário de atendimento. No próximo sábado, dia 30, a comemoração continua e o atendimento acontece entre 7h30 às 12h. Rua Santista, nº 266 (ao lado do Pronto-Socorro da Santa Casa). Contato: 3442-5544 ou 3442-5447



Orientações preliminares ao doador de sangue


- O doador deve apresentar o RG, ter idade entre 18 e 65 anos, pensar mais de 50 quilos (homens) e mais de 52 quilos (mulheres). Evitar alimentos gordurosos antes das doações.
- Antes da doação, o doador deve passar por um processo de triagem que consiste em alguns exames e uma entrevista.
- Se o doador estiver com alguns problemas de saúde ou apresentando sintomas como perda de peso, manchas na pele, caroços pelo corpo ou ínguas, feridas na boca, diarréia ou febre, não deve doar sangue, e sim procurar um médico.
- Se for apto para doar serão colhidos 450 ml de sangue. Para isso é preciso limpar o braço do doador com iodo. Se for alérgico ao produto é necessário avisar antecipadamente.
- O material utilizado para coleta é estéril e descartável; sendo assim, não existe risco algum de se contrair doenças infecciosas na doação.
- Serão feitos exames para Hepatite B e C, Sífilis, Doença de Chagas, AIDS e para detecção dos vírus HTLV I e II, conforme a legislação vigente.
- Mesmo para os exames que são realizados, existe uma pequena chance de dar resultados falsos, por isso é muito importante ser sincero na entrevista. Ela pode evitar que o doador transmita alguma doença através do seu sangue no caso dos exames darem resultado negativo.


Cuidados após a doação de sangue
- Não fume na 1ª hora após a doação.
- Tome bastante líquidos (água, suco, chá).
- Evite atividades físicas vigorosas ou que coloquem em risco a sua segurança e a de outros nas próximas 12 horas.
- Evite utilizar intensamente o braço onde foi realizada a punção.
- Comunique o Hemonúcleo caso você queira informar algo que omitiu na entrevista ou achar que o seu sangue pode ser prejudicial à outra pessoa.
- Entre imediatamente em contato com o Hemonúcleo caso apresente, no dia da doação ou nos dias seguintes a ela qualquer sinal de doença, como febre, diarréia, vômito, mal estar, etc. Isso é muito importante.
- Procure o Hemonúcleo caso apresente qualquer problema que ache que possa estar relacionado com a doação.
- Utilize o telefone 0800-9796049 para falar com o Hemonúcleo ou esclarecer qualquer dúvida.
- Respeite o intervalo mínimo entre as doações: dois meses para homens e três meses para mulher.