O prefeito André Pessuto voltou a ter dois vetos a projetos de iniciativa legislativa derrubados pela Câmara durante a realização de uma sessão extraordinária realizada na manhã desta sexta-feira, 30 no Palácio 22 de Maio Prefeito Edison Rolim.
Os vetos derrubados referem-se a projetos apresentados pelos vereadores João Garcia Gomes Filho (PTB) e João Pedro Siqueira (PSDB) e aprovados pelo colegiado. O primeiro refere-se a exigência de que os próximos loteamentos a serem lançados em Fernandópolis tenham fiação subterrânea e o segundo torna mais flexível a lei que estabelece os percentuais de tolerância em relação à área construída, para fins de expedição de “habite-se” de construção civil.
Os vereadores aprovaram também o projeto que fixa em R$ 1,1 mil o valor do bolsa auxilio para trabalhadores da Frente de Trabalho.
A legislação que implantou a Frente de Trabalho na Prefeitura estabelece salário equivalente ao salário mínimo vigente, o que não vinha ocorrendo. O Executivo explicou que a legislação impedia correção do valor tendo o salário mínimo com indexador. Assim, a mudança proposta “garantirá aos beneficiários o valor de R$ 1.100,00 a título de auxílio, corrigindo assim qualquer disparidade”, diz o texto do projeto encaminhado ao Legislativo. O projeto corrige essa distorção que existe desde 2006. Os vereadores aprovaram ainda vários outros projetos de abertura de crédito para o Executivo.
O presidente da Câmara Gustavo Pinato usou a tribuna no final da sessão para falar da reunião entre Executivo e Legislativo onde foram aparadas arestas na relação e anunciou que o prefeito André Pessuto quer melhorar a relação com a Câmara e por isso decidiu nomear três secretários (Rodrigo Ortunho, Marlon Santana e Marcelo Nossa) para ajustar a relação.
