Campanha de cadastramento para doação de medula teve saldo positivo

Nos dias 31 de maio e 01 e 02 de junho, foi realizada em Fernandópolis uma campanha de cadastramento de possíveis doadores de medula óssea, que é um tecido gorduroso que se localiza na parte interna dos ossos. É ela que contém as células mãe que dão origem aos glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos, que são responsáveis pela defesa do nosso organismo.
Segundo a coordenadora de captação do Hemonúcleo do Hospital do Câncer de Barretos, Naima Katib, nos três dias de campanha, que teve como pontos de referência a FEF, a Unicastelo e a Central de Saúde, foram cadastrados aproximadamente 3 mil doadores. Segundo Naima, neste primeiro momento foram colhidos os dados cadastrais dos doadores e coletadas amostras de sangue para verificar a tipagem genética (HLA). Os dados e o resultado do exame de HLA serão encaminhados ao banco de dados do REDOME (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), no Rio de Janeiro. Desta forma, quando algum paciente precisar de transplante de medula óssea e não encontrar doador compatível na família, os médicos recorrerão ao REDOME. A coordenadora informou ainda que no Brasil existem aproximadamente 380 mil cadastros no REDOME, enquanto que em outros países a média é de 6 milhões de doadores cadastrados.
A jovem fisioterapeuta Joana Santicchio foi uma das pessoas que se cadastraram. “Deus vai ajudar para que eu seja uma doadora compatível para ajudar alguém que esteja precisando de um transplante”, disse emocionada a fisioterapeuta.
Para Lígia Barreto, Diretora de Saúde de Fernandópolis, o resultado da campanha ficou acima do esperado. “Muitas pessoas ajudaram na organização do evento, pois são 100 colaboradores que trabalharam todos os dias para que tudo ocorresse perfeitamente. A população também se mostrou empenhada em ajudar, prova disso foi o alto número de pessoas que se cadastraram”, afirmou a diretora.