A empresa JVS, uma das terceirizadas contratadas pela prefeitura para fornecimento de mão de obra, foi novamente alvo de críticas pelos vereadores na sessão desta terça-feira, 11, no Palácio 22 de Maio Prefeito Edison Rolim.
O vereador João Garcia Filho, autor do requerimento com pedido de informações ao Executivo, chegou a anunciar que já levou o caso para o Ministério Público. Segundo ele, a empresa apresenta problemas com atrasos constantes nos salários dos funcionários e também não tem feito o recolhimento do FGTS. “Com todos esses problemas que a gente vem denunciando aqui, a prefeitura ainda renovou o contrato com a empresa”, lamentou.
O vereador Julinho Barbeiro esteve na tribuna com a camiseta “Fora JVS”. Gustavo Pinato chegou a pedir a rescisão dessa “bosta de contrato” e citou que se fosse prefeito não teria acabado com a Frente de Trabalho. Chegou a defender um contrato emergencial para manter os 170 funcionários como era a antiga Frente de Trabalho.
Também os vereadores Daniel Arroio, Cabo Santos, Jeferson da FEF passaram pela tribuna e cobraram que o Executivo tome providências contra a empresa. O presidente da Câmara João Pedro Siqueira lembrou que o custo desses funcionários terceirizados é o mesmo que a prefeitura pagaria se fossem servidores concursados. “O município não tem capacidade financeira para se pagar tudo isso que está se pagando para as terceirizadas. Erro, erro mortal”.