A Polícia Civil de Fernandópolis recebeu na manhã desta terça-feira, 12, a informação do advogado Ricardo Franco de Almeida de que seu cliente Mauro Marçal Borges, acusado de matar Luiz Giachetto em 24 de maio de 1987, não compareceria à reconstituição do crime.
Segundo o advogado, a intimação, expedida pela 2ª Vara Criminal da Comarca, só chegou na manhã desta terça-feira, por volta das 8h. Nela, constava que a reconstituição seria naquela data, às 14h. Isso implica total cerceamento de defesa, uma vez que será impossível a minha presença ao lado de meu cliente, por força de outros compromissos inadiáveis, disse o criminalista.
Para o advogado, essa decisão não trará prejuízos ao processo. Duvido que o local esteja preservado. Além disso, como não houve testemunhas, só a versão do réu constaria da reconstituição, afirmou.
Mauro Marçal Borges, hoje com 67 anos de idade, teria matado Luiz Giachetto por causa do acerto de uma dívida o acusado deveria à vítima o equivalente a R$ 260 mil. O crime ocorreu na Fazenda Santo Antonio, no distrito de Brasitânia.
O réu ficou foragido por cerca de 20 anos, sendo preso em setembro do ano passado em Coronel Sapucaia (MS) pelo Departamento de Operações de Fronteiras (DOF), depois que o juiz Heitor Katsumi Miúra expediu mandado de prisão em maio de 2007.