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Cancelada reconstituição de homicídio ocorrido há 21 anos



Cancelada reconstituição de homicídio ocorrido há 21 anos
A Polícia Civil de Fernandópolis recebeu na manhã desta terça-feira, 12, a informação do advogado Ricardo Franco de Almeida de que seu cliente Mauro Marçal Borges, acusado de matar Luiz Giachetto em 24 de maio de 1987, não compareceria à reconstituição do crime.

Segundo o advogado, a intimação, expedida pela 2ª Vara Criminal da Comarca, só chegou na manhã desta terça-feira, por volta das 8h. Nela, constava que a reconstituição seria naquela data, às 14h. “Isso implica total cerceamento de defesa, uma vez que será impossível a minha presença ao lado de meu cliente, por força de outros compromissos inadiáveis”, disse o criminalista.

Para o advogado, essa decisão não trará prejuízos ao processo. “Duvido que o local esteja preservado. Além disso, como não houve testemunhas, só a versão do réu constaria da reconstituição”, afirmou.

Mauro Marçal Borges, hoje com 67 anos de idade, teria matado Luiz Giachetto por causa do acerto de uma dívida – o acusado deveria à vítima o equivalente a R$ 260 mil. O crime ocorreu na Fazenda Santo Antonio, no distrito de Brasitânia.

O réu ficou foragido por cerca de 20 anos, sendo preso em setembro do ano passado em Coronel Sapucaia (MS) pelo Departamento de Operações de Fronteiras (DOF), depois que o juiz Heitor Katsumi Miúra expediu mandado de prisão em maio de 2007.