Depois do efeito “ioiô” da temperatura na primeira semana de setembro, quando os termômetros saíram de 36° graus para 12° em menos de doze horas, os fernandopolenses enfrentaram outra dificuldade nesta semana. Foi uma semana com clima de deserto, calor e baixa umidade do ar. A Umidade Relativa do Ar andou abaixo dos 15% o que caracteriza “Estado de Alerta” e em alguns dias bem próximo do “Estado de Emergência” que é quando a umidade cai abaixo de 12%.
A baixa umidade está associada também a altas temperaturas. Na semana, os termômetros chegaram a 37° (veja quadro).
A OMS - Organização Mundial da Saúde preconiza que os níveis de umidade relativa do ar adequados à saúde humana são acima de 60% - valor atingido durante a madrugada.
Outros dois fatores contribuem para a sensação de desconforto de quem passa muito tempo na cidade: a quantidade de poluição suspensa no ar e a radiação ultravioleta.
As queimadas contribuíram para piorar ainda mais a qualidade do ar em Fernandópolis. Durante a semana foram registradas duas grandes queimadas no município, uma delas durou mais cinco horas e destruiu grande área na região do Posto Morini.
E como já era previsto, enfim, a chuva chegou em Fernandópolis. Ontem no final da manhã, a cidade registrava a mudança do tempo. Entre 11 e 14 horas, a estação do Ciiagro registrou chuva de 12 mm. Isso elevou a umidade do ar que estava em 43% às 11 horas para 100% às 14 horas.
A chuva trouxe problemas. O centro de Fernandópolis ficou parcialmente sem energia elétrica por cerca de meia hora entre 11h40 e 12h15.