No próximo final de semana, dia 1º de dezembro, Fernandópolis unirá forças na luta contra a Aids. Realizado em todo o mundo desde os anos 80, o Dia Mundial de Combate à Aids terá uma programação especial desenvolvida pelo Centro de Atenção a Doenças Infecto-Contagiosas e Parasitárias (Cadip).
Para esclarecer todas as dúvidas da população, o Cadip montará tendas na Praça da Matriz a partir das 8h. Palestras e atividades educativas ligadas ao combate da doença serão promovidas pela equipe municipal de Saúde. Haverá quatro tendas dispostas ao redor da praça, cada uma dedicada a uma faixa etária. Crianças, adolescentes, adultos e idosos, terão a sua disposição, de maneira fácil e descontraída, explicações sobre os meios de transmissão e prevenção da Aids. Além disso, a equipe do Cadip mostrará o trabalho realizado no centro de referência.
Coordenado pelo médico Márcio César Reino Gaggini, o centro de referência conta com 14 profissionais de diversas áreas médicas. Diariamente, realiza 16 consultas que são encaminhadas pelas unidades básicas de saúde. Quando a suspeita de HIV é confirmada, o Cadip faz o acompanhamento completo da pessoa, com atendimento psicológico, médico e farmacêutico.
Este ano, a campanha de combate a Aids tem como foco os jovens entre 14 e 24 anos, e leva o slogan Sua atitude tem muita força na luta contra a Aids. Para envolver os jovens na campanha, um concurso de redação com o tema Quem ama protege foi promovido em todas as escolas estaduais, de ensino médio e fundamental. As melhores redações serão publicadas em jornais e os autores ganharão aparelhos de MP3.
O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi criado pela Assembléia Mundial de Saúde, em 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com último Boletim Epidemiológico, de 1980 a junho de 2007, foram notificados 474.273 casos de Aids no País, sendo 289.074 na região Sudeste.
O laço vermelho é o símbolo dessa solidariedade no mundo e foi criado pela empresa Visual Aids. A primeira pessoa a usá-lo publicamente foi o ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do Tony (o Oscar do teatro americano). A cor vermelha foi escolhida por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão e o laço em si foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo.