Sabemos o que o vil metal significa para certo tipo de pessoas. Ainda assim, ao que tudo indica, ele está pedindo para perder algo mais. Pode ficar tranqüilo. Não faltarão almas pias para fazer a sua vontade.. O comentário do jornal Hora do Povo em um texto do dia 27/04 sobre Diogo Mainardi repercutiu em diversos veículos nesta semana. O colunista da Veja entrará com uma queixa-crime na justiça contra o jornal pedindo esclarecimentos.
Ficaria preocupado se meus colegas não ficassem preocupados. Por mais diferença que se tenha na imprensa chega a um ponto em que a situação foge do controle, declarou Mainardi. Segundo o colunista, o texto repercutiu entre sua família. Minha mulher está morrendo de medo, explicou.
Meses atrás, ao comentar um processo do repórter Paulo Henrique Amorim, Mainardi chegou a declarar ao Comunique-se que jornalista que processa jornalista é maricas. Questões de imprensa devem ser resolvidas na imprensa, e não nos tribunais. Por isso nunca processei um colega, embora já tenha sido muito difamado. Porém, para o colunista, dessa vez não é o mesmo assunto.
Retórica
Não é por me chamarem de pequeno canalha, porque a ofensa pessoal e a retórica eu sei me defender. Da outra, que pode aparecer na minha casa a qualquer dia eu não sei. Há uma diferença muito grande entre uma e outra, explicou Mainardi, que se descreveu como um substantivador e não um adjetivador em relação aos comentários sobre o ministro Franklin Martins e outros políticos. O próprio Franklin sempre me adjetivou.
Ao jornal O Globo, Carlos Lopes, diretor de redação da Hora do Povo, negou que o texto contenha qualquer ameaça e que estabeleceria apenas a opinião da publicação. Não só não interpreto como não considero ameaça nenhuma. Essa coisa de ameaça é um descalabro. Só estamos dizendo que quem faz qualquer coisa pelo vil metal, se arrisca. É a vida.
A reportagem foi informada de que Lopes estaria na redação somente a partir das 19h. Porém ele não foi encontrado para comentar o assunto até o fechamento desta matéria, às 19h30m.