Saúde

Com 100% dos leitos ocupados, Santa Casa aguarda credenciamento para ampliar UTI



Com 100% dos leitos ocupados, Santa Casa aguarda credenciamento para ampliar UTI

No dia que o governo do Estado anunciou que a região noroeste do Estado permanece na fase amarela, a Santa Casa divulgou boletim indicando que a Unidade de Atendimento da Covid-19 estava com 100% dos leitos de UTI ocupados. O hospital aguarda credenciamento do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual da Saúde para ampliar a oferta de leitos.

De acordo com o boletim, a Santa Casa tinha nesta sexta-feira, 8, 18 pacientes internados na Unidade da Covid-19. São 9 pacientes na enfermaria, um deles ainda considerado caso suspeito. Na UTI, os 10 leitos disponíveis estavam todos ocupados.

No final do ano passado, o prefeito André Pessuto anunciou que a Santa Casa iria instalar mais 10 leitos de UTI, dobrando sua capacidade de atendimento. Confirmou que já havia autorizado a contratação de pessoal para reforçar o atendimento na linha de frente.

Em nota ao CIDADÃO, a Santa Casa informou que “a implementação de novos leitos de terapia intensiva para o atendimento de pacientes acometidos pela Covid-19 depende do credenciamento pelo Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo. Após o comprometimento da Prefeitura Municipal de Fernandópolis em fornecer mão de obra para a implementação de novos leitos, a Santa Casa Fernandópolis providenciou os trâmites documentais e aguarda o credenciamento pelos órgãos competentes”.

Na mesma nota, a direção do hospital ressalta que “a Santa Casa Fernandópolis não possui mão de obra para a implementação desses novos leitos de terapia intensiva já que seu quadro atual de colaboradores tem mantido tanto a Unidade de Atendimento a Síndromes Gripais, quanto as demais unidades do Hospital, que tem apresentado alta demanda, mesmo durante esse período pandêmico. Vale ressaltar também a dificuldade na contratação de profissionais qualificados para atuação em uma unidade tão complexa e que as condições financeiras também não permitem a contratação de mais profissionais, já que, mesmo com o recebimento de recursos públicos, o Hospital é responsável pela manutenção da estrutura, equipamentos, materiais e medicamentos utilizados, cujo custo teve considerável alta no período. Por este motivo, a Prefeitura Municipal de Fernandópolis já tem fornecido mão de obra que atua junto aos atuais leitos e se comprometeu a fornecer mais colaboradores para a implantação dos novos leitos, quando de seu credenciamento”.

CASOS EM ALTA

Desde o dia 1º de janeiro, Fernandópolis vem mantendo tendência de alta de contágio, que já vinha sendo verificada em dezembro. Nos primeiros sete dias do mês, foram registrados 168 novos casos da doença e duas mortes. Foram duas mulheres, uma de 64 anos e outra de 95 anos.