Saúde

Conferência Municipal de Saúde gera polêmica em Fernandópolis



Conferência Municipal de Saúde gera polêmica em Fernandópolis
Durante a 1ª Conferência Municipal de Saúde, realizada nos dias 27 e 28 de julho no Teatro Municipal de Fernandópolis, um incidente provocou um recurso dirigido à diretora de Saúde de Fernandópolis, Lígia Barreto, e ao Conselho Municipal de saúde.

O delegado participante Adalberto Lopes das Silva apresentou uma moção de apoio à iniciativa para a eliminação do uso do amianto em Fernandópolis. De acordo com o regulamento da conferência, ele teria que colher assinaturas de pelo menos metade dos participantes (eram 300 delegados, e assim seriam necessárias 150 assinaturas).

Adalberto só conseguiu 105, o que ensejou a desclassificação de sua proposta, que não constou da pauta de discussões.

Na segunda-feira, 30, Adalberto protocolou na Diretoria Municipal de saúde um recurso onde reivindica que sua moção seja considerada aprovada e que seja enviada como tema de discussão à conferência regional que será realizada em São José do Rio Preto.

Adalberto alega que “na realidade, não havia 300 delegados participando do evento. Assim, as 105 assinaturas colhidas significam muito mais do que 50% dos presentes”, afirmou.

O delegado insiste que os municípios podem legislar sobre questões ambientais: “Esse é um entendimento pacífico na jurisprudência”, disse Adalberto. A Sabesp, empresa que há 32 anos administra os serviços de água e saneamento urbano em Fernandópolis admitiu recentemente que ainda existe na cidade uma quantidade significativa de condutores de água fabricados em amianto, especialmente no centro da cidade.