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COPASASP traz autoridades e celebridades para Fernandópolis



COPASASP traz autoridades e celebridades para Fernandópolis

A COPASASP, uma tradição fernandopolense, reuniu centenas de pessoas neste sábado, 20, dentre elas autoridades, como o deputado estadual licenciado Davi Zaia e o deputado federal Arnaldo Jardim, e celebridades do mundo da bola, como os craques Careca (São Paulo) e Zenon (do Corinthians), além de membros da sociedade civil fernandopolense e vereadores.

Esta foi a 7ª edição do evento, que é realizado anualmente em um sitio na área rural de Fernandópolis. A tradição consiste basicamente em um encontro, onde apenas é permitida a entrada de homens, para assistirem e/ou participarem de uma disputa “Master” entre os times do Corinthians (CO), do Palmeiras (PA), Santos (SA) e São Paulo (SP).

Em meio às partidas de futebol, realizadas em um campo especial para a categoria “Master”, os convidados se divertem em meio aos amigos, muita música e um grande almoço no final.

“Fico muito feliz em ver essa quantidade de pessoas aqui. A COPASASP já se tornou uma tradição em Fernandópolis e na região. Hoje conseguimos trazer dois craques do futebol brasileiro que são o Careca e o Zenon. Fico muito feliz em ver que esse evento, que começou muito simples, hoje está com tamanha magnitude”, disse Gilmar Gavioli, presidente da comissão organizadora.

OS CRAQUES

Antônio de Oliveira Filho, o Careca,  ex-centroavante da Seleção Brasileira, Guarani, São Paulo, Napoli (quando marcou época ao lado de Alemão e Don Diego Maradona), além de outros times, é considerado um dos melhores atacantes brasileiros de todos os tempos.

Ele é natural de Araraquara (SP), onde nasceu no dia 5 de outubro de 1960. Começou a se destacar em 1978, e com apenas 18 anos, ajudou o Guarani a ser campeão brasileiro daquele ano. Os 111 gols com a camisa do alviverde de Campinas lhe renderam a oportunidade de integrar a Seleção Brasileira comandada por Telê Santana.

Pelo Tricolor do Morumbi, Careca colecionou mais títulos. Na jovem equipe comandada por Cilinho, que tinha ainda Muller, Silas, Pita, Sidney e companhia, Careca não demorou muito para virar ídolo da torcida e seus gols contribuíram para o São Paulo ser campeão paulista em 85 e campeão brasileiro em 86. Atuou por 191 partidas e fez 115 gols.

Em 1986, logo após ter brilhado na Copa do Mundo do México, Careca foi negociado pelo São Paulo com o Napoli, da Itália. Lá, formou grande dupla com Diego Armando Maradona e conquistou mais títulos importantes na sua carreira: Copa da Itália de 89 e Campeonato Italiano de 90.

Foi artilheiro isolado do Campeonato Paulista de 1985 com 23 gols e do Brasileirão de 1986 com 25. Careca chegou a disputa de duas Copas do Mundo - no México em 1986 e na Itália em 1990.

Com a camisa da Seleção Brasileira, Careca disputou 64 jogos e marcou 30 gols, o suficiente para atrair os olhares dos dirigentes europeus.

Zenon de Souza Farias, o Zenon, nascido em Tubarão (SC) no dia 31 de março de 1954, pai de dois filhos, mora em Campinas (SP), é dono da Escola Bolão de Futebol Society, no bairro de Santo Antônio e atua também como comentarista esportivo.

Começou no Hercílio Luz-SC, passou pelo Avaí-SC, foi para o Guarani de Campinas-SP (campeão brasileiro de 1978), Al-Helal da Arábia Saudita, Corinthians (de 1981 a 1986), Galo, Lusa, Maringá. Parou no São Bento de Sorocaba, em 1991.

Pelo Corinthians, Zenon atuou em 304 jogos (143 vitórias, 104 empates, 57 derrotas), anotou 59 gols e conseguiu o bicampeonato estadual de 1982/83 no famoso time da “Democracia Corinthiana”. O Timão contava com outras várias feras, entre elas Sócrates, Casagrande, Wladimir, Biro-Biro, Juninho e Eduardo.

As boas atuações no Guarani e no Corinthians levaram Zenon para a Seleção Brasileira, mas lá, não conseguiu se firmar. Com a camisa canarinho atuou em seis partidas (3 vitórias, 1 empate, 2 derrotas).

Hoje, Zenon tornou-se comentarista de uma TV de Campinas (SP),  e ele se considera o melhor profissional da área. “Sou formado em educação física, joguei futebol como poucos, atuei por mais de 20 anos, dou aulas de futebol, passei pela seleção e por grandes times, falo muito bem, e nenhum comentarista de TV hoje no Brasil tem toda essa bagagem”, frisou.