A pandemia do novo coronavírus fez a sociedade se reinventar para não parar no tempo. Novos hábitos tiveram que ser introduzidos no cotidiano da população que, por sua vez, teve que aceitar e aprender a conviver com essa transformação. E essa regra tem se aplicado não somente às pessoas, mas também, as empresas e entidades que fazem parte desse processo. Um bom exemplo disso é o CRAS – Centro de Referência de Assistência Social – de Fernandópolis que durante todo mês de julho, promoveu uma atividade ousada e divertida utilizando uma Kombi que batizaram de “Julina Car”.
A atividade foi realizada pela equipe do CRAS Recanto dos Oitis que informou que a atividade foi idealizada em alusão às festividades culturais do mês de julho e desenvolvidas com as famílias do SCFV - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - pessoas idosas e as famílias do Distrito de Brasitânia. Proporcionando momentos de ‘descontração delivery’ para os usuários, a ação marcou também o lançamento do projeto nordestino “São João na Rede”.
A Kombi do CRAS foi decorada com adereços típicos, latas e equipada com caixa de som e megafone para comunicação à distância com os usuários visitados. A cada família foi entregue uma lembrancinha com milho de pipoca e fotos de ações coletivas desenvolvidas no CRAS, como ato simbólico de afeto e abraço coletivo.
“Apoiados a este projeto trabalhamos o propósito da Oficina em formato domiciliar, a fim de minimizar os efeitos provocados pelo isolamento social frente à Pandemia do novo coronavírus e levando diversão aos nossos assistidos que estão se sentindo sozinhos neste momento delicado”, disse a secretária Silmara Teixeira.
Uma ação, que além de inovadora, com toda a simplicidade e originalidade que empregou, marcou os adeptos das festas juninas que pela primeira vez na história tiveram que passar o mês festivo em isolamento social. Uma experiência que só não foi pior porque a “Julina Car” não permitiu que isso acontecesse.
“Em tempos de pandemia é preciso se reinventar. Esta ação de fortalecimento de vínculos sociais acontecia presencialmente, então nos reinventamos e deixamos um ‘abraço’ distante às famílias", comentou a coordenadora do CRAS, Taís Santana.
