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Depois da seca recorde, verão fecha entre os três mais chuvosos em uma década



Depois da seca recorde, verão fecha entre os três mais chuvosos em uma década

O verão, que termina neste domingo, às 12h33, voltou à sua característica tradicional. A estação está entre as três mais chuvosas registradas em uma década segundo registro da estação do Ciiagro – Centro Integrado de Informações Agrometeorologicas -  em Fernandópolis. O índice de chuva acumulado no período entre 21 de dezembro de 2021, até ontem, 18 de março, chegou a 715,29 mm que é 143% maior que o volume registrado no verão passado (291,36 mm). 
Janeiro com 335,51 mm e fevereiro com 300,28 mm, foram os meses que mais contribuíram para o acumulado no verão. As chuvas mais intensas ocorreram entre as últimas semanas de janeiro e a primeira de fevereiro. Dezembro contribuiu com 15,7mm  e março, até ontem, com 65,7mm. 
O verão foi mais chuvoso, mas também marcado por um período conhecido como “veranico”, caracterizado pela falta de chuva, forte insolação e calor. Esse fenômeno começou a partir da segunda quinzena de fevereiro e avançou pelos primeiros dias de março. Somente na última semana, é que os moradores tiveram um refresco na temperatura, com a chegada de frente fria que trouxe também chuva.
Esse verão interrompeu uma das mais graves secas vividas pela região, classificada pelo Monitor de Secas como “seca excepcional”, afetando o setor agropecuário e a geração de energia. O reservatório da Usina de Água Vermelha, em nossa região, chegou a atingir seu nível mais baixo, apenas 1,9% do volume útil. Hoje já está com 65%.
O outono começa com temperatura amena nos próximos dias. A temperatura mínima deve cair a 15 graus entre quarta e quinta-feira, segundo a Climatempo. A máxima vai oscilar entre 28 e 30 graus.
E o frio deve chegar mais cedo ao Brasil este ano segundo indica a NOAA - Administração Nacional Oceânica e Atmosférica - dos Estados Unidos. De acordo com a agência, a La Niña atingiu seu potencial máximo e a previsão é que o fenômeno termine antes do fim do inverno de 2022. Ou seja, as temperaturas registradas no outono devem ser mais baixas que o normal.