Depois de bate-boca entre Leão e Chico Albuquerque, Câmara aprova vale-transporte

Durante sessão ordinária na última terça-feira, 8 de abril, os vereadores de Fernandópolis votaram cinco projetos. Entre eles, o que institui o vale-transporte no âmbito da administração pública direta e indireta do município de Fernandópolis. Esse projeto entrou na pauta com dispensa de formalidades.

Foram votados e aprovados ainda os seguintes projetos: o que autoriza firmar convênio de mútua cooperação e conceder subvenção social à Associação dos Voluntários no Combate ao Câncer, no valor de R$100 mil; o que dispõe sobre parcelamento de débitos referentes à contribuição de melhoria (contribuintes que se encontram em débito com a municipalidade), para pagamento em condições especiais; e o que outorga título de cidadão fernandopolense ao promotor de Justiça Denis Henrique Silva.

O projeto que propunha transposição, remanejamento e transferências orçamentárias foi retirado, uma vez que os vereadores acataram o parecer da Comissão de Justiça e Redação.


INCIDENTE
Logo no início, a sessão ficou tumultuada pelo bate-boca entre o vereador Francisco Affonso de Albuquerque (PSB) e o diretor da pasta de Desenvolvimento Sustentável da administração, Milton Leão.

Como de hábito, Leão e outros assessores do primeiro escalão municipal – entre eles, Cláudio Boutros, Humberto Machado e Suelen Daiane – assistiam à sessão da Câmara. Albuquerque estava na tribuna justificando o requerimento de sua autoria, de nº 87/2008, através do qual cobra da prefeita Ana Bim a exoneração de Milton Leão, “tendo em vista que o mesmo responde por uma ação cível de ressarcimento à Fazenda Pública Municipal”.

O vereador argumentou que aquele que é réu em demanda dessa natureza não pode exercer cargo, “especialmente desse grau de importância”. Repentinamente, Leão, que estava sentado numa das últimas fileiras da platéia, levantou-se e chamou o vereador para a briga: “Venha aqui fora, se for homem!”, vociferou. “Não tenho medo de você!”, retrucou o vereador.

Em seguida, Albuquerque exigiu providências do presidente da mesa, Ademir de Almeida (ele queria que Ademir chamasse a polícia). O presidente passou o comando da sessão ao vice Etore Baroni e foi conversar com o diretor de Ana Bim no saguão do Palácio 22 de maio. Ademir lhe pediu que não voltasse ao plenário. Leão, porém, retornou por alguns minutos, o quer provocou novamente a fúria de Chico, que garantiu no microfone que vai processar o ex-prefeito.