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Depois de empate com Barretos, Fefecê encerra temporada no domingo



Depois de empate com Barretos, Fefecê encerra temporada no domingo
Diretoria, comissão técnica, jogadores, imprensa e torcida não vêem a hora do apito final do jogo que acontecerá no próximo domingo, 8 de julho, em Jaboticabal. Será a despedida de um ano digno de ser esquecido.

No jogo do último domingo, em que recebeu o Barretos, o Fefecê mais uma vez viveu a angústia do “desmanche”: o técnico Leandro Silva dispunha de um único jogador (Danilo Pompeu) no banco de reservas. Nem goleiro suplente havia.

Cheio de improvisações e com um jogador (Dan) jogando no sacrifício, já que está com uma contusão no púbis, o Fernandópolis até que fez um primeiro tempo razoável. O gol de Rai, aos 18 minutos, contou com a colaboração do goleiro Márcio, que foi mal na bola.

Na segunda etapa, o time se cansou e Leandro Silva só dispunha de uma substituição. O Barretos cresceu, mas só conseguiu chegar ao empate, aos 30 minutos, numa jogada irregular validada pelo mau árbitro Eleandro Pedro da Silva. O atacante Rafael, que acabara de entrar, fez o gol que classificou de vez o Barretos.

No final da partida, ficou a certeza de que não só o Fefecê precisa reavaliar os critérios de montagem e administração do time de futebol. Também a Federação Paulista precisa repensar a estrutura do campeonato da Segunda Divisão, como o número de clubes participantes e a exigência de jogadores menores de 23 anos (só três acima dessa idade podem constar da súmula).

Abalado pelas críticas, o presidente Jesus Moreti pode até renunciar. Fontes ligadas a Moreti garantem que ele está magoado pela falta de apoio e teve prejuízos financeiros na competição. Outros, porém, consideram o fato de que em 2008 haverá eleições, o que fará aparecerem os patrocinadores-candidatos. Sejam esses patrocinadores oportunistas ou não, o fato é que o futebol, hoje, não sobrevive sem patrocínio na camisa.

Ficha técnica: Fefecê: Rodrigo, Dan, Moisés, Ney e Miguel; Michel, Mineiro, Tom e Rai; Danilo Braga e Luisinho (Danilo Pompeu). Técnico: Leandro Silva. Barretos: Márcio, Rodrigo, Daniel, Misael e Giovanni (William); Fabrício, Alisson, Alexandre e Leonardo (Rafael); Daniel e Gilkley (Fábio). Técnico: João Ricardo.


RAI
Numa campanha extremamente ruim (o time é o lanterna do Grupo 2, com apenas 12 pontos; no segundo turno, só obteve dois pontos em seis partidas), a única coisa boa mostrada pelo Fernandópolis na competição foi o futebol do meia-atacante Rai. O jogador do América de Natal mostrou qualidades e, caso tivesse companheiros que “falassem a mesma língua” futebolística, certamente a situação do time seria outra.

Raí foi o artilheiro do Fefecê na competição, com seis gols. O time só marcou 18 no total. Damião, com cinco gols, é o vice-artilheiro. Além de Rai, não decepcionaram os irmãos Amaral e Mineiro, que apesar de algumas limitações técnicas sempre mostraram muita luta. Nas demais posições, nada a destacar. Os goleiros Luis Fernando e Rodrigo cometeram muitas falhas individuais. A defesa tomou 23 gols até agora (média de 1,8 por jogo) e no ataque, Damião parou de marcar após um bom início de campeonato e Hugo pensava que era craque.

O jovem treinador Leandro Silva não pode ser responsabilizado pela má campanha do Fernandópolis. Não se faz omelete sem ovos, já dizia o falecido treinador Oto Glória.