O secretário estadual da Segurança Pública Guilherme Derrite cumpriu agenda nesta segunda-feira, 15, na região. Inaugurou a nova sede do BAEP – Batalhão de Ações Especiais – em Rio Preto pela manhã e à tarde esteve em Fernandópolis, para inaugurar a nova sede da DDM – Delegacia de Defesa da Mulher – e as delegacias de Ouroeste e Guarani d´Oeste.
Ele foi recebido na Delegacia Seccional de Fernandópolis, pelo delegado Everson Contelli. O evento reuniu deputados, prefeitos e autoridades de toda a região.
O secretário, que veio a Fernandópolis acompanhado do delegado geral da Polícia civil, Artur José Dian., descerrou a placa de inauguração da DDM, ao lado do prefeito André Pessuto e da delegada Sarah Marques de Souza. O prédio passou por reforma e ampliação com investimento de de R$ 1,2 milhão.
O prefeito André Pessuto agradeceu os investimentos na segurança e destacou em sua fala o projeto de Fernandópolis que penaliza agressores de mulheres. “Aproveito para falar um pouquinho de um importante projeto inovador em nossa cidade que penaliza infratores que cometem agressões contra mulheres. Agora, esses homens pagam todas as despesas de tratamento médicos de suas vítimas. Essa prática já apresenta resultados positivos e contribuiu para a diminuição dos índices de violência contra a mulher no último mês”.
Na sua fala, Derrite falou do sucesso na capital do projeto piloto de uso das tornozeleiras eletrônicas por agressores de mulheres com medida protetiva. “Esse projeto foi um sucesso na capital. A gente linca a tornozeleira do agressor com o endereço da mulher. Se o agressor se aproxima da mulher, por inteligência artificial, sem a presença humana, dispara o alerta no Copom o que permite que a Polícia Militar chegue rapidamente. Contra covarde que agride mulher, tolerância zero, ele tem que sentir o peso da lei”, disse. Ele anunciou que a meta é expandir esse projeto para todo o estado e deve chegar a Fernandópolis e região no segundo semestre.
O secretário destacou ainda o desafio da segurança pública na luta contra o crime organizado, citou os investimentos para ampliar o projeto da muralha paulista para ampliar a segurança no estado e destacou o investimento em inteligência para asfixiar o crime organizado.
“Somente com um trabalho de inteligência, com investigações robustas, vamos continuar asfixiando o crime organizado e mostrando que não tem um metro quadrado do estado que o crime organizado ache que tomará conta. Em SP quem manda são as policias”, concluiu.