A DIG - Delegacia de Investigações Gerais – realiza operação para coibir comunicações falsas de crime através da Delegacia Eletrônica. O delegado Rafael Prado Buosi, que coordena a investigação, disse que essa prática vem aumentando e que os autores de “comunicações falsas de crime” são responsabilizados criminalmente pelos registros de ocorrências narrando fatos inverídicos.
Conforme a Polícia Civil, no último mês ao menos três casos foram registrados em que, ao apurar os registros feitos através da delegacia eletrônica eram de notícias falsas de crimes, que culminou na responsabilização criminal das pessoas responsáveis pelo registro, em razão da falsidade das informações prestadas.
Dentre os crimes narrados pelas pessoas constam crimes graves como roubo, furto e até apropriação indébita.
De acordo com o delegado, a Polícia Civil vem notando que fatos narrados pela parte declarante em ocorrências registradas pela Delegacia Eletrônica, ao serem apurados pela Delegacia Especializada, conclui-se serem totalmente inverídicos.
De acordo com o delegado, “é certo que tais pessoas utilizam-se desses registros de ocorrência como subterfúgio para obter vantagens, se esquivar de eventual responsabilidade na esfera cível ou mesmo como forma de se justificar a familiares por situações ocorridas no cotidiano”.
A Polícia Civil ressalta a necessidade de seriedade quanto aos registros de ocorrência, via internet, uma vez que todos os fatos são devidamente apurados e, em sendo inverídicos, a pessoa responsável pelo registro poderá ser responsabilizada criminalmente.. (Por Samuel Leite)
