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Direção da Santa Casa se reúne com secretário Barradas



O secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, conheceu esta semana todas as modificações que estão sendo implementadas na Santa Casa de Misericórdia de Fernandópolis. Ele recebeu uma equipe do hospital em seu gabinete, em São Paulo, para uma reunião intermediada pelo deputado federal Julio Semeghini.
Representando a Santa Casa, estiveram na capital o provedor José Sequini Junior, o administrador do hospital Pedro Cyrino e Diomar Pedro Durval, membro da mesa administrativa. Também estiveram na comissão os vereadores José Carlos Zambon e Warley Campanha.
Além de fazer uma ampla explanação do projeto que tem mudado a infra-estrutura e melhorado o atendimento do hospital, o grupo fez três solicitações ao Estado. A primeira diz respeito ao cumprimento de uma promessa: o governo estadual havia se comprometido a investir R$ 1 dos cofres públicos a cada R$ 1 que a população colaborasse e doasse à Santa Casa. Desde a promessa, a população de Fernandópolis e região já contribuiu com R$ 837 mil, seja por meio de doações, campanhas, promoções ou pelo livro ouro. “O secretário Barradas ficou impressionado com o empenho da comunidade e disse que vai estudar nosso caso e nos dar um retorno”, disse Sequini,
As outras duas solicitações dizem respeito ao aumento dos tetos de repasses do SUS e do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual). Com relação ao SUS, o pedido foi para que sejam revertidos R$ 36,6 mil para o hospital, valor que a Santa Casa perdeu com a contratualização fechada com o Sistema Único de Saúde em janeiro. Cyrino explica que o teto de R$ 396,8 mil foi estabelecido pelo SUS para 2007, com perda de R$ 36,6 mil em relação ao contrato de 2006. O pedido dos administradores da Santa Casa é para que o valor seja, pelo menos, o mesmo do ano passado e que o governo do Estado possa interferir junto ao Ministério da Saúde para que isso mude.
Já sobre o Iamspe, o principal problema é que o convênio dos servidores estaduais limitou muito o atendimento na Santa Casa. Atualmente, o Iamspe repassa até R$ 80 mil mensais para o hospital, estabelecendo um limite do número de consultas, exames, cirurgias, internações e outros procedimentos. Hoje, só em consultas, a Santa Casa atende 800 pacientes do Iamspe por mês, mas a demanda é muito maior. Segundo Pedro Cyrino, o limite de atendimentos, todo mês, é esgotado até o dia 17.
“O teto, hoje, é insuficiente com relação à demanda. A Santa Casa quer atender mais e melhor os usuários do Iamspe, mas o governo não autoriza o aumento dos serviços. Então nós pedimos aos servidores que nos ajudem nessa campanha para o aumento do teto do Iasmpe. Que, por meio de seus sindicatos e entidades de classe, possam nos ajudar a pressionar o governo para que esse limite aumente”, argumenta o provedor, lembrando que só para atender a atual demanda, o teto teria que aumentar para, no mínimo, R$ 130 mil.
O deputado Julio Semeghini, que tem interferido junto ao governo em favor da Santa Casa, também ficou com cópia do documento encaminhado pelo hospital para estudar como ajudar nesta questão.

LEILÃO
A Santa Casa já marcou a data para a próxima campanha do hospital. Um leilão de gado, agendado para o dia 24 de junho, tem como objetivo levantar renda para a implantação do IACOR (Instituto Avançado de Doenças Cardiovasculares). Os organizadores do evento já estão recebendo doações e contam com a participação maciça da comunidade em mais esta promoção para a ampliação dos serviços no hospital.