Saúde

Doenças ligadas ao Aedes aegypti no verão voltam a preocupar autoridades da saúde



Doenças ligadas ao Aedes aegypti no verão voltam a preocupar autoridades da saúde

Com a chegada do verão no Brasil e da chuva em diversas regiões, uma preocupação de saúde pública é o aumento no crescimento da circulação do mosquito Aedes aegypti e das doenças associadas a ele, as chamadas de arboviroses urbanas como dengue, zika e chikungunya.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1396973&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1396973&o=node

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, lançado em dezembro, entre janeiro e novembro foram registrados 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, com 528 mortes. As maiores incidências se deram nas regiões Centro-Oeste (1.187,4 por 100 mil habitantes), Sul (931,3/100 mil) e Nordeste (258,6/100 mil).

No mesmo período, as autoridades de saúde notificaram 78.808 mil casos de chikungunya, com 25 óbitos e 19 casos em investigação. As maiores incidências ocorreram no Nordeste (99,4 por 100 mil habitantes) e Sudeste (22,7/100 mil). Já os casos de zika, até o início de novembro, totalizaram 7.006, com incidência mais forte no Nordeste (9/100 mil) e Centro-Oeste (3,6/100 mil).

Em Fernandópolis, por exemplo, os números da Vigilância Epidemiológica do município indicam que já foram registradas 1.190 notificações das quais, 972 tiveram resultado positivo, 206 casos descartados, 12 casos que ainda estão pendentes e dois óbitos.

Já em 2019, o número de notificações representa quase o triplo do que foi registrado neste ano. Foram 4.719 notificações, das quais 4.611 testaram positivo, 108 descartadas e dois óbitos. Tendo em vista que todo o esforço dos profissionais da saúde é para salvar vidas, pode-se dizer que mesmo com índices bem inferiores, o balanço pode ser considerado negativo haja em vista os dois óbitos registrados neste ano.