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Dois “causos” do Rio Taquari



Dois “causos” do Rio Taquari
É provável que o Rio Taquari seja o lugar mais procurado em Mato Grosso do Sul pelos pescadores de Fernandópolis. Além de existirem nas margens do rio algumas fazendas de propriedade de fernandopolenses, há os ranchos “Estância Fernandópolis” e “Da Mina”, cujos sócios são da cidade.

Em abril, uma turma pescava no Rancho da Mina. Entre os pescadores estava o Zé Beran, que também é sócio da Estância Fernandópolis. Um dia, o Zé chamou o Reizinho e o Mané da Perdigão para irem com ele até o outro rancho, 15 km rio acima, para buscar umas tralhas que estavam lá.

Conta o Luisinho Angelucci que os três demoraram o dia inteiro para voltar. Quando chegaram, disseram que ficaram comendo e bebendo com os amigos.

Dias depois, já em Fernandópolis, o Luisinho se encontrou com o Newton Esmerini, que estava na Estância no dia da visita do trio. Luisinho comentou o episódio com o Newton, que retrucou: “Pois é. Naquele dia, eles comeram e beberam tanto que resolvemos incluí-los no rateio da nossa pescaria. Só estamos esperando que eles façam o acerto...”. Quem conhece o apetite do Reizinho, do Mané e principalmente do Zé Beran, sabe que não é exagero.

Outra: na primeira semana de junho, Viana, Almeida, Barba & cia pescavam na Estância Fernandópolis. Tinha um peão consertando cercas na fazenda vizinha. Esse peão chegou por lá e pediu um litro de pinga. Almeida desconversou, disse que o encarregado disso era o Viana, que naquele momento estava pescando.

Sem que os pescadores vissem, o fazedor de cercas tomou meio litro da cachaça deles. Mais tarde, o sujeito voltou com a seguinte proposta: eles lhe dariam um litro de cachaça e ele traria um balde de minhocuçus. De olho nos grandes jaús, o Almeida topou. Liberada a pinga, até hoje o cara não apareceu com as minhocas. Prejuízo: 1,5 litro de cachaça 51...