Política

Doze partidos podem disputar as eleições em Fernandópolis



Doze partidos podem disputar  as eleições em Fernandópolis
Comissão Provisória do Patriota em Fernandópolis - A partir da esquerda o presidente Weder Dores e parte da Executiva Dr. Luiz Paulo Chiarelo, Marcos A. Brolezi e Dr. Vandir Aniceto Brolezi

Uma pesquisa no site do Tribunal Superior Eleitoral, no sistema de gerenciamento de informações partidárias, revela uma lista de pelo menos 12 partidos considerados em situação regular para as disputas das eleições municipais. O sistema é complexo e gera informações dúbias, o que leva a supor que o cenário pode se alterar no curso do processo eleitoral.

Dentre todos os partidos, apenas um, o PT – Partido dos Trabalhadores – é que tem Diretório Municipal. Os demais possuem comissões provisórias, casos do DEM, MDB, Patriota, PP, Pros, PSC, PSDB, PSD, PT e Republicanos. Alguns partidos mantêm comissão provisória por decisão judicial, casos do Podemos e Cidadania. O PSOL que chegou a montar Comissão Provisória, aparece no TSE como suspenso por falta de CNPJ.  

O PSL, por exemplo, que tinha em Fernandópolis a liderança do cabo Ailton Santos, não aparece com Comissão Provisória. Questionado, Santos explicou que houve problemas na prestação de contas e que o partido teve sua provisória dissolvida e que ele e outros nomes do PSL que vão disputar as eleições municipais acabaram migrando para o Solidariedade.

No caso do Cidadania, o partido aparece no sistema tendo como presidente o vice-prefeito Gustavo Pinato, que durante a janela eleitoral se filiou ao DEM. Procurado para comentar o caso, Gustavo lembrou que já comunicou a direção estadual e nacional do partido, por e-mail e por carta registrada, sua renuncia como presidente. “Mas, essa informação é demorada para ser processada”, explicou. Ele confirmou que está regularmente filiado ao Democratas.

Essa mesma situação ocorre com o empresário Renato Colombano, filiado ao Republicanos aparece como presidente do seu antigo partido o PSB. Indagado sobre a estranha situação ele confirmou que a situação estranha. “Eu me filiei ao PRB (hoje Republicanos), informei a direção estadual do partido, só que, como o partido não tem ninguém, não arrumou outro presidente, eu fiquei como presidente do partido. Eu posso ser presidente de um partido e estar filiado em outro, coisa que não dá para entender. Mas, deixo claro, minha filiação é Republicanos. Inclusive, trouxemos para o Republicanos os candidatos a vereador do PSB. Não sei como está o PSB aqui, não tenho contato com a direção estadual”, informou.

PATRIOTA

Desde 1°de abril, Fernandópolis passou a contar com a Comissão Provisória do Patriota. O partido político tem hoje 6 deputados federais e bom trânsito na Assembleia Legislativa de São Paulo. Na presidência nacional está Adilson Barroso e na Estadual Ovasco Resende.

No Diretório Municipal, o Presidente Weder B. Dores, economista formado pela PUC/SP, apresenta o partido conservador como uma opção para renovação, na prática, da política, pautada na Pátria, na defesa dos direitos fundamentais definidos na Constituição, no respeito à propriedade privada, ao direito de autodefesa e a defesa dos valores cristãos e morais.

"O Patriota está firmemente comprometido com a política limpa, transparente, onde o dinheiro público deve ser destinado ao bem comum. No Patriota, entendemos que as pessoas públicas não devem depender da política para viver”, afirma.

O Patriota não tem fundo partidário, e seus membros buscam, através da política, uma forma de servir à sociedade. "Um fator que vemos com muita relevância é que as pessoas tenham consciência da importância do voto. Uma cidade melhor começa pelas escolhas dos eleitores”, disse o presidente.