Saúde

DRS-15 exonera chefe da Central, após auditoria



DRS-15 exonera chefe da Central, após auditoria
A auditoria iniciada em 20 de dezembro do ano passado para apurar eventuais responsabilidades da Central de Regulação Médica da DRS-15, no caso das mortes das gêmeas Lorraine e Laiane, filhas da doméstica Rita de Cássia dos Santos, em Fernandópolis e Jales, culminou com a exoneração da diretora de planejamento Rossana Flávia Rodrigues Silvério Santos.

A exoneração, contudo, teria acontecido “a pedido da diretora”, nas palavras de Valdecir Tadei, diretor da DRS-15: “em novembro, ela pedira exoneração, alegando problemas particulares. Eu solicitei que permanecesse até o início deste ano”, afirmou Tadei.

A DRS é objeto de uma sindicância da Secretaria Estadual da Saúde, depois das mortes das gêmeas (Laiane, em Fernandópolis, no dia 10 de dezembro; e Lorraine, em Jales, no dia 12 de dezembro, internada na unidade neonatal daquela cidade).

As mortes teriam ocorrido porque a Central de Regulação não conseguira vagas em unidades neonatais da região. Posteriormente, apurou-se que no dia do parto (10 de dezembro do ano passado) existiam vagas em Votuporanga, mas o hospital não foi consultado.
O prazo para o encerramento da auditoria termina no dia 31. Enquanto isso, um grupo de cidadãos faz circular em Fernandópolis um abaixo-assinado para reivindicar ao Secretário da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, uma unidade de terapia intensiva neonatal para a Santa Casa da cidade.