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Dunga faz pino do motor com ferrão de mandi



Dunga faz pino do motor com ferrão de mandi
Faz tempo que não falo do meu velho amigo Dunga, advogado e pescador. O Dunga é daqueles que perde os óculos na cheia e depois vai procurá-los (e encontra!) na seca...

Aliás, uma boa do Dunga é aquela em que o caseiro do condomínio onde ele tem o rancho telefonou para falar que havia acontecido um temporal na noite anterior e o barco do Dunga acabou furando com o bico a lateral de outro barco, pertencente a um vizinho.

O Dunga refletiu sobre o caso e em seguida telefonou para o tal vizinho, narrou-lhe o acontecido e aplicou uma boa conversa de advogado, explicando-lhe que não tinha culpa, que a lei o isenta de responsabilidade nesse tipo de fenômeno telúrico, etc e tal. O vizinho disse que estava tudo certo, não iria querer indenização, concordava com a tese da ausência de responsabilidade por se tratar de fenômeno telúrico.

Dunga desligou o telefone feliz da vida. Só que no sábado, ao chegar ao rancho, constatou que o caseiro trocara as bolas: fora o barco do vizinho que arrombara o casco do seu.

Bem, a história do pino é o seguinte: Dunga e o Henri Dias saíram para pescar e navegaram até muito longe. De repente, o pino do motor quebrou, e Dunga, apesar de possuir no barco uma caixa de ferramentas, não tinha pino reserva.

Depois de muito pensar, ele pegou o maior dos mandis que haviam pescado, cortou-lhe o ferrão, limou-o até ficar na medida do pino e o encaixou no lugar. Deu partida, o barco pegou na hora. Engatou a marcha e o barco se moveu normalmente. Dunga, então, falou pro Henri: “Tira o outro ferrão do mandi e vai passando a lima. Quero ter um pino de reserva!”.