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E se você fosse vereador de Fernandópolis?



E se você fosse vereador de Fernandópolis?
Sugestões nunca faltaram. Sempre que um vereador sai às ruas da cidade, aparece alguém disposto a dar palpites, sugestões, fazer indicações ao integrante do poder legislativo.

CIDADÃO foi a campo e ouviu algumas pessoas da comunidade, para saber o que fariam se, de repente, acordassem “vereadoras de Fernandópolis”. As respostas variam, mas tem um liame: todo mundo se preocupa com as questões cruciais, como a do desemprego e da saúde pública.


Elizabete Moro Viana, presidente do Orfanato:
“Proponho melhoramentos nos bairros periféricos, como o Ipanema, Redentor, Uirapuru, Jardim Araguaia; levar asfalto e centros recreativos para a ocupação dos jovens, diminuindo assim a criminalidade e obtendo melhores condições de vida; a Exposição gratuita ou a preços populares para que todos tenham acesso à festa em todos os dias do evento; e um projeto de lei que ajudaria a combater a dengue seria que, os donos das casas as casas onde forem encontradas larvas do mosquito da dengue sejam multados, criando uma conscientização forçada da população”.

Marilande Lyra, dentista:
“Eu concluiria o Hospital do Câncer, uma obra que beneficiaria os portadores de câncer e suas famílias, e que também é de grande importância para o desenvolvimento da cidade e região”.

Maria José Pessuto, professora:
“Há projetos de transformar Fernandópolis numa estância turística hidromineral, mas para que isso aconteça precisamos melhorar a aparência da cidade começando pela manutenção das praças. A cidade recebe muitos estudantes de fora, precisamos causar boa impressão. Existe uma lei de inclusão dos idosos às salas de aula, tendo o direito à educação. Porém essa não é a realidade fernandopolense. É preciso colocar em prática divulgando, formando salas de aulas e adequando o ensino para os idosos. Faria um projeto de lei de incentivo fiscal para propor a adoção de praças, visando sua preservação. Incentivaria o plantio de hortas e árvores nas casas contribuindo com a biodiversidade, preservação do meio ambiente e a economia doméstica. Incentivaria as empresas para apoiarem a cultura, adotando grupos teatrais, bandas, promovendo exposições de artes plásticas, projetos de incentivo a cultura.Todos que adotassem essas medidas teriam uma gratificação, como por exemplo, um abatimento no IPTU”.

Titose Uehara, empresário:
“Lutaria pela abertura imediata da Avenida Getúlio Vargas e o complemento da avenida Raul Gonçalves Junior até à rodovia Euclides da Cunha. São obras fundamentais para o desenvolvimento da cidade”.

Carlos Antonio de Jesus Cabral, diretor da escola estadual “José Belucio”:
“Apóio o projeto do aluno João Vitor de Andrade, da escola José Belúcio, que visa a transformar a estação ferroviária, por ser um espaço muito bom, porém desativado, para fins culturais – um lugar onde os artistas da cidade possam expor seus trabalhos, tanto de artes plásticas, quanto de música, dança e teatro. Já existe uma lei que pune os pais dos menores que ficam nas ruas após as 22h e que consomem bebidas alcoólicas, e ela deve ser usada todos os dias. Mesmo com todas as medidas que o poder público está adotando, ainda é preciso que sejamos mais rigorosos”.

Ubaldo Martins, mantenedor do Colégio Anglo:
“Faria uma audiência pública para discutir com as entidades do município, legislativo e militar sobre o trânsito de veículos na cidade. Onde são os pontos de maior risco e quais medidas precisam ser tomadas para que esses problemas sejam resolvidos; implantaria uma lei de incentivo ao pequeno produtor rural, onde ele possa aderir a novas técnicas, não só enriquecendo o seu meio de produção, mas levando a cidade para o desenvolvimento. É preciso que o poder municipal volte-se para entidades que prestam serviços e estão em dificuldade. Como a Santa Casa de Misericórdia, que mesmo com a boa administração atual, não consegue (e nem pode), obter sozinha todos os recursos de que a cidade precisa. Outro fator que precisa ser resolvido é o desenvolvimento industrial. É preciso abrir espaço para novos investidores, incentivar a implantação de novas indústrias no distrito industrial, levar ascensão às produções e a rentabilidade do município”.

Maria Olívia Garcia dos Santos Faria, diretora de teatro:
“Sabemos que as bases para melhorar o mundo estão na cultura e na educação. Nossa cidade precisa investir nesses dois fatores importantíssimos, não na educação que vemos, mas naquela que teoricamente é excelente. Precisamos concretizá-la. Eu vejo que as pessoas se ocupam mais em crescer individualmente, só pensam em autopromoção, esquecendo do coletivo, do próximo que precisa da ajuda alheia para crescer. Um projeto de lei de incentivo à cultura, que ofereça um benefício fiscal, no IPTU ou ISS. Seria um atrativo para o investimento na cultura e, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, poderiam usufruir desse benefício. Todos obteriam vantagens, a prefeitura conquistaria parceiros para cumprir o seu dever, as empresas utilizariam como marketing, os artistas da cidade teriam oportunidade de emprego e aperfeiçoamento e o público estimulado ao conhecimento dos bens e valores culturais”.

José Humberto Merlim, advogado e presidente da Associação de Amigos do Município:
“A regulamentação do trânsito é uma questão muito importante e precisa ser estudada na cidade. O rebaixamento de guias, a sinalização e a fiscalização precisam ser mais acentuados. E duas obras importantes são a continuidade da avenida Raul Gonçalves Junior até a rodovia Euclides da Cunha e a abertura da avenida Getúlio Vargas”.

Aparecido Litério Rimoldi, comerciante:
“Precisamos de geração de empregos urgente. Já perdemos muitas oportunidades de manter e trazer grandes empresas para a cidade. A base de qualquer administração publica é a geração de empregos, que por sua vez, desenvolve e enriquece muitos outros fatores. Fernandópolis está parada no tempo, com muitos projetos parados e esquecidos. Temos uma área rural boa, porém, desmotivada. E por que ainda não procuramos acentuá-la mais e torná-la uma grande produção de renda? Temos também, um aeroporto desestruturado, que se for bem projetado, obteríamos uma grande movimentação comercial e turística”.