O relatório de fechamento da primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa realizada no estado de São Paulo mostra que 99,68% dos bovídeos (bovinos e bubalinos) foram vacinados. O EDA – Escritório de Defesa Agropecuária – de Fernandópolis alcançou índice de 100%, ou seja, vacinou todos os 243.250 animais.
Do rebanho total do Estado de 10.794.251 de bovídeos envolvidos na etapa, 10.759.617 foram declarados vacinados junto ao sistema Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), vinculado à Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Este índice é superior à mesma etapa de 2020, que foi de 99,03% e foi realizado em igual condição, ou seja, durante os meses de maio e junho, em função das restrições impostas para o controle da Covid-19.
O relatório mostra que o rebanho bovídeo no Estado está distribuído em 120.207 propriedades rurais e deste total 98,42% comprovaram a vacinação de seus animais.
A primeira etapa anual da campanha de vacinação contra febre aftosa, quando bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados, teve início no dia 1º de maio, mas foi excepcionalmente prorrogada para 30 de junho. “A prorrogação foi avaliada pela equipe da Coordenadoria de Defesa Agropecuária em função da dificuldade dos produtores na aquisição de frascos de vacinas contra febre aftosa, que ocorreu durante o mês de maio e afetou vários municípios do Estado”, disse Luis Fernando Bianco, coordenador da Defesa Agropecuária.
Com o encerramento desta etapa da campanha o serviço veterinário oficial inicia a visita às propriedades que deixaram de informar a vacinação. Deixar de vacinar e de comunicar a vacinação sujeita o criador a multas de 5 Ufesps (145,45 reais), por cabeça, por deixar de vacinar e 3 Ufesps (87,27 reais), por cabeça, por deixar de comunicar. O valor de cada Ufesp - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é 29,09 reais.