As eleições desse ano causarão uma mudança no calendário do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio -, que é tradicionalmente, aplicado no mês de outubro. Esse ano, a prova, que é considerada a mais importante do Brasil será aplicada nos dias 8 e 9 de novembro.
Instituições de ensino onde as provas devem ser aplicadas já estão recebendo consulta para cessão de espaço nesta data. Oficialmente o MEC informou que o calendário ainda não está pronto.
No ano passado, 7,1 milhões de estudantes fizeram a prova. Em 2009, o exame passou por uma grande reforma e deixou de ser apenas uma avaliação do ensino médio. Desde então, o exame é adotado como seleção de praticamente todas as universidades e institutos federais, além de ser critério para bolsas do ProUni - Programa Universidade para Todos - e do Fies - Financiamento Estudantil.
As notas do Enem também servem como certificação do ensino médio e para participação do programa Ciência sem Fronteiras.
O governo não cogita fazer a aplicação antes das votações por dois motivos: seria muito difícil organizar um exame gigantesco como o Enem em menos tempo e não seria prudente correr o risco de, às vésperas do pleito eleitoral, gerenciar alguma falha na organização do exame. O histórico do Enem registra falhas graves nas três primeiras edições, de 2009 a 2011.
