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Eles escolheram Fernandópolis para descansar



Eles escolheram Fernandópolis para descansar
Tereza e Valter Dezotti viveram em São Paulo a vida toda, onde Tereza trabalhou no Tribunal de Justiça por 30 anos e Valter, investigador da polícia da capital por 37 anos. Vieram para Fernandópolis visitar os afilhados de casamento Regiane e Vic Renesto em 1989 e gostaram muito da tranqüilidade que a cidade oferecia.

As visitas se repetiram, espaçadamente. Anos depois, o sobrinho de Tereza, José Lucheta, casou-se com a fernandopolense Rosilene e se mudou para a cidade.

Valter, como não poderia ser diferente, estressado devido à sua exaustiva profissão, após ter discutido com um delegado que o colocou no plantão policial, não pensou duas vezes: pediu sua transferência e junto com sua adorável esposa, já aposentada, mudou-se para Fernandópolis há cinco anos, beneficiando-se da presença mais constante do sobrinho e a paz do interior.

“Não conhecíamos ninguém além do Lucheta e do Vic, mas fomos bem recebidos, aqui as pessoas confiam uma nas outras e o trânsito que eu enfrentava em São Paulo ficou no passado, com a tranqüilidade de Fernandópolis” – Valter afirma seu encanto pela cidade.

Bastou trabalhar mais quatro anos na DIG e no GARRA para também se aposentar e se dedicar à construção da tão sonhada casa. E, diga-se de passagem, uma belíssima arquitetura com o conforto merecido para o descanso de qualquer casal que tenha trabalhado a vida toda em São Paulo. “Construímos nem que fosse para vivermos apenas uma semana, um dia ou um mês, mas para ser nossa pelo tempo que fosse permitido” – ressaltou Valter. Mas lá estão há dois anos.

Os passarinhos visitam a piscina da casa todos os dias e aproveitam o banho. Segundo o casal, eles se sentem tão em casa que não se importam com a presença do casal. Na capital não teriam essa oportunidade todos os dias.

Tereza, mais preocupada com a cidade, acredita que falta uma atenção maior das autoridades e que geração de emprego e melhores condições de vida são fundamentais. “Uma vez que moramos aqui, desejo que as coisas caminhem bem. Eu quero o melhor para essa cidade que me acolheu”.

Ressaltou ainda que transferiram seus títulos de eleitores para Fernandópolis onde poderão assumir suas cidadanias. Falou do sossego que aqui encontrou, sem o barulho agitado de cidade grande e do calor, com o qual ainda não conseguiu se acostumar.

Ela, delicada e politizada. Ele, expansivo e comunicativo. Um casal divertido, cheio de energia e com boas histórias, seja de suas viagens ou sobre o que aconteceu na varanda de casa.
Fernandópolis não apenas ganhou mais dois moradores, como dois grandes cidadãos que escolheram esse pedacinho de Brasil para viver.