Geral

Em 2007, micros e pequenas empresas apresentaram faturamento recorde



Em 2007, micros e pequenas empresas apresentaram faturamento recorde
Em 2007, as micros e pequenas empresas paulistas tiveram um aumento médio de 4% no faturamento. No interior, o desempenho foi ainda melhor: 8%. A estimativa é de que elas tenham faturado, em todo o Estado, 261,7 bilhões de reais; 10,1 bilhões a mais que em 2006. O crescimento deixou os empresários otimistas: em janeiro, 43% deles esperam faturar mais este ano, e 52% acreditam que o faturamento vai se manter estável.

Estes são alguns dados da pesquisa Indicadores Sebrae-SP, que é feita mensalmente junto a 2.700 micro e pequenas empresas do comércio, indústria de transformação e prestadoras de serviços. Hoje existem cerca de 1,3 milhão de MPEs em São Paulo. Elas representam 98% das empresas formais do Estado e ocupam cerca de 67% da mão de obra do setor privado

O setor líder de crescimento em 2007, no interior do Estado, foi o de serviços, 11,6%. O comércio cresceu 8,9%. A indústria teve um desempenho mais modesto, de 1%, graças à recuperação do agronegócio (cana de açúcar, carne, leite).

“Os indicadores positivos mostram a força dos micros e pequenos empreendedores”, comentou o gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Votuporanga, Fabio Ravazi Gerlach, “e neste sentido vamos continuar desenvolvendo ações que primam que pelo crescimento das empresas e da região como um todo, de maneira que todo este otimismo dos empresários se transforme em realidade também nos próximos anos”.

Na média geral do estado, o comércio liderou, com um aumento de 8,6% no faturamento (puxado principalmente pelo varejo de alimentos e vestuário). A indústria cresceu 1,7%. E o setor de serviços, isoladamente, teve na média uma queda de 3% no faturamento. Esta queda foi alta na capital – 9,3% - e maior ainda na Região Metropolitana (RMSP – 39 municípios): - 11,3%.

Este fraco desempenho do setor de serviços na Capital e na RMSP pode ser explicado pela grande expansão do número de empresas do setor, maior concorrência, redução dos preços praticados pelas empresas, por exemplo, pelos corretores de seguros ou reajustes dos serviços abaixo da inflação, como dos serviços de habitação e transporte. Além disso, trata-se de um setor onde surge a cada ano uma grande quantidade de empresas, que concorrem entre si e que apresentam uma tendência a serem cada vez menores.