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Em reunião com prefeitos, presidente da Sabesp promete mais qualidade e menores tarifas



Em reunião com prefeitos, presidente da Sabesp promete mais qualidade e menores tarifas
Na reunião entre prefeitos e vereadores de 44 municípios do noroeste paulista com a cúpula da Sabesp, realizada no Teatro Municipal de Fernandópolis, nesta segunda-feira, 26, o presidente da empresa, Gesner Oliveira, afirmou que é sua intenção “tornar os serviços da Sabesp mais baratos e mais eficientes”.

Oliveira mostrou, através de gráficos, que uma conta média na região custa em torno de R$ 43,91, por 15 m3 de água. Isso corresponde a um custo de R$ 0,37 por pessoa/dia. “Queremos ver todos os municípios renovando os contratos no dia 22, o Dia da Água”, declarou.

O presidente disse ainda que “Fernandópolis é uma vitrine para todos os municípios brasileiros” por causa da qualidade e abrangência dos serviços (100% de água e esgotos tratados) e que a empresa investiu, entre 1994 e 2005, R$ 308,7 milhões em melhorias e obras na bacia do Baixo Tietê e Grande.

Presente ao encontro, a secretária do Saneamento do Estado de São Paulo, Dilma Pena, garantiu que “o governo não tem o interesse, e sim a responsabilidade de apresentar a Sabesp e renovar esses contratos”. Dilma afirmou que “quem gasta mais (água) tem que pagar mais; essa é uma forma de sinalizarmos que a água é hoje um bem escasso, finito”.

O prefeito de Valentim Gentil, Liberato Caldeira, considerou que “ninguém discute a qualidade do serviço da empresa; o que discordamos é do preço (da tarifa)”.


Movimento
Alguns incidentes marcaram o início dos trabalhos, quando a assessoria da Sabesp - assessores de protocolo e imprensa e agentes de segurança - não permitiu a entrada no Teatro Municipal de membros do Movimento Popular “Abaixo a Exploração da Sabesp”. O coordenador do Movimento, José Reginaldo Landin, disse que os manifestantes iriam fazer um boletim de ocorrência na delegacia do distrito.

Reginaldo e outros membros do movimento distribuíram panfletos contra as tarifas da empresa e acusando-a de manter serviços de distribuição de água através de tubos de cimento amianto, substância considerada cancerígena.

Sobre o assunto, o presidente da Sabesp Gesner Oliveira declarou ao site CIDADAONET que “a empresa poderá tomar providências judiciais contra esses indivíduos”.