Saúde

Em único dia, Rio Preto confirma 15 mortes e 613 casos de Covid-19



Em único dia, Rio Preto confirma 15 mortes e 613 casos de Covid-19

A Secretaria de Saúde de Rio Preto confirmou nesta quarta-feira, 29, mais 15 mortes provocadas por coronavírus - o recorde divulgado em um único dia. A cidade contabiliza 234 vidas perdidas para a Covid-19, sendo 154 delas apenas em julho - é como se neste mês, a cada dia, cinco pessoas tivessem perdido a batalha para a infecção. O pico, segundo a Saúde, começou neste mês, e a previsão é que decline em agosto. O número de casos confirmados também foi recorde nesta quarta-feira - foram 613 registros.

No total, são 8.610 pacientes com contaminação confirmada até o momento, sendo que 6.229 estão curados (72%). Do total, 1.065 precisaram de hospitalização em algum momento, pois desenvolveram síndrome respiratória aguda grave (SRAG). De acordo com a Saúde, nem mortes nem casos representam todos necessariamente ocorrências das últimas 24 horas - segundo Andreia Negri Reis, gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica, eram aguardados resultados de exames que estavam no laboratório há vários dias.

Na semana atual, por exemplo, a 31, foram contabilizadas 21 mortes e 284 casos. Aguardar os resultados, no entanto, é uma situação diária e mesmo assim os números são recordes. A pasta também argumenta que está testando bastante pacientes, por isso o número absoluto de casos é grande. A taxa de letalidade em Rio Preto é de 2,7%, mais baixa que a do Estado e que a do Brasil. Embora a previsão seja de que o platô (estabilidade) tenha sido atingido e que em agosto os números comecem a declinar, segundo o secretário de Saúde, Aldenis Borim, não é possível saber ao certo se isso vai acontecer. "Estamos em circulação viral. Tem cidades que com 21 dias de platô começou a cair e teve uma descendência importante. Já São Paulo demorou dois meses", afirma. "Nós ainda não detectamos nenhum indício de queda." Borim diz que a maior preocupação são os leitos.

"O sistema até agora deu conta, não ficou ninguém sem atendimento ou tratamento, mas estamos precisando de leitos de enfermaria, para pacientes menos graves e moderados", afirma.

Segundo o governo do Estado, a taxa de internação na UTI no Departamento Regional de Saúde (DRS) é de 80,7%. Na enfermaria, 53,5% dos leitos estão ocupados. (Com Diário da Região)