Emoção marca cerimônia da “Medalha 22 de Maio”

O Palácio 22 de Maio foi pequeno para o número de pessoas que compareceu na manhã de quinta-feira à tradicional cerimônia de entrega da “Medalha 22 de Maio” às pessoas que prestaram relevantes serviços ao município de Fernandópolis.

Criada em 1975 através de um projeto de Lei de autoria do então vereador Waldomiro Renesto, a comenda é entregue a pessoas de livre escolha de cada vereador, a cada dois anos.

Na sessão solene de quinta-feira, a assessora de imprensa da Câmara, Ana Cláudia Scandiuzi, conduziu o protocolo. Entre as autoridades presentes, três juízes da comarca – Alceu Corrêa Junior, Luciana Cochito e Heitor Miúra – que foram prestigiar o colega Evandro Pelarin, um dos homenageados.

O ponto mais emocionante da festa aconteceu quando o vereador Pedro Ribeiro de Toledo Filho entregava a medalha a Marcos Vilela, coordenador do projeto “Os Sonhadores”, que dá assistência a 60 meninos carentes. Dois meninos que participam do projeto – Guilherme e Uelisson – desceram ao plenário, onde Uelisson cantou, à capela, a música “Filha” de Rick e Renner.

Em seguida, Vilela explicou que Uelisson é órfão de pai e mãe, que morreram de forma violenta. “Porém, esse menino sonha ser bombeiro. Ou seja, ele quer salvar vidas”, disse Vilela. Muita gente não resistiu e chorou, inclusive o juiz Evandro Pelarin, que participa ativamente dos “Sonhadores”.

Descontado o tom político que alguns tentaram imprimir ao evento - como o vereador Manoel Sobrinho Neto Junior, que insistiu em louvar seu pré-candidato preferido à prefeitura nas eleições de outubro -, a festa esteve à altura da comemoração do aniversário da cidade. Passava do meio-dia quando o presidente Ademir de Almeida declarou encerrada a sessão.