Empresa da área de logística estuda instalação de escritório na região

Os empresários Reginaldo Suares e Artur Bernardo, da F.Suares Logística, empresa com matriz em Santos, filial em São Paulo e representantes nos principais portos e aeroportos do país, estiveram nesta quinta-feira em Fernandópolis para conhecer o potencial da região e estudar a possibilidade da instalação de um escritório.

Suares e Bernardo deixaram claro que foram atraídos pela perspectiva da entrada em funcionamento do Porto Intermodal de Água Vermelha. A empresa trabalha com a logística de exportação e importação – documentação, liberação de cargas, despachos aduaneiros, recolhimentos de taxas e toda a parte burocrática e de transportes. Os produtos regionais mais importantes seriam, entre outros, o álcool, açúcar, carne e móveis.

Segundo Reginaldo Suares, “caso se concretize o Porto Intermodal, ele irá alavancar o progresso de Fernandópolis”. Artur Bernardo concorda, e acrescenta que “os empresários procuram sempre conhecer os lugares onde as portas se abrem e as coisas do mundo dos negócios estejam acontecendo”.

CONTATOS
A dupla ainda iria almoçar com o empresário Carlos Lima e o agrônomo Sandro Rogério Rodrigues, e depois seguiria para as cidades de Guarani D’Oeste e Iturama, para fazer contatos com os prefeitos Marcos Caboclo e Valdecir Picchioni. Suares, entretanto, adiantou que gosta muito de Fernandópolis, cidade que conheceu durante a Expô de 2006, e disse que gostaria de poder instalar um escritório da F.Suares na cidade.

Ele diz que as vantagens de ter uma EADI – Estação Aduaneira Interior – na cidade são enormes, “porque nessa cidade se recolhe o ISS, geram-se empregos, contratam-se profissionais como caminhoneiros, carregadores, escriturários, secretárias, contadores”.

Essa movimentação de negócios fatalmente atrairá a concorrência, e outras empresas se instalarão na região, aumentando o movimento e a circulação de capitais.

Suares explica que uma EADI é um recinto alfandegado secundário, de uso público, implantado em regiões estratégicas do país, com o intuito de descongestionar as zonas primárias (portos, aeroportos e fronteiras).

A implantação de uma unidade desse tipo – o que será inevitável, segundo os empresários, caso o Porto Intermodal entre em funcionamento – “colocará Fernandópolis, ou a cidade em que for instalada, como referência internacional”, segundo Artur Bernardo, que justifica a afirmação: “Nos selos dos produtos, está o nome do local de sua origem. É o que acontece com Paranaguá, por exemplo, que é conhecida mundialmente, apesar de ser uma cidade não muito grande”.