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Empresária mostra incoerência na administração municipal



Empresária mostra incoerência na administração municipal
A empresária fernandopolense Maria Aparecida Amélia Catelani, proprietária da Tac Serigrafia, chamou a imprensa na tarde desta segunda-feira, dia 10, para registrar o esforço que os empresários fernandopolenses têm que fazer para conseguir se manter na cidade, que, segundo ela, não conta com incentivos por parte da atual administração municipal. Na ocasião, para atender uma lei, Maria Aparecida teve que instalar uma caixa d’água em sua empresa para abastecer um hidrante solicitado pelo Corpo de Bombeiros, tendo em vista o número de funcionários que possui, 45 ao todo.
Com a construção da rodoviária de Fernandópolis, ficou isolado um pequeno pedaço do final da rua Sergipe, que segundo a empresária, só serve como ponto de distribuição e consumo de drogas. “Trata-se de uma rua morta, inclusive sem asfalto”. Esta rua faz lateral com sua empresa.
Para ampliar a linha de produção, Maria Aparecida adquiriu um novo lote, que fica do outro lado da “rua morta”. Porém, antes de iniciar a construção da nova parte da empresa, pediu que a prefeitura cedesse os cerca de 30 metros da “rua morta” para que ela pudesse fazer um prédio maior e desta forma abrir novos postos de trabalho, pedido este que foi negado. Essa ação também permitiria integrar as duas alas da empresa.
“Fernandópolis precisa de empregos, valorizando as empresas que já estão instaladas na cidade, com certeza essa meta seria alcançada. É uma pena a prefeitura ficar atrás de novos empresários para investir na cidade sendo que nem sequer apóia os que já estão aqui instalados. A Tac Serigrafia já está na cidade há 26 anos e produz etiquetas para linhas de automação e etiquetas para produtos alimentícios. Não somos nenhuma empresa novata que vai chegar, se instalar e depois fechar as portas, como geralmente acontece. Temos uma história aqui na cidade”, disse a empresária.
“Fomos assediados por Votuporanga durante muitos anos para levarmos nossa empresa para lá, mas na época, por minha família ser toda de Fernandópolis, acabamos por recusar a proposta. Mas com certeza, quando nossos laços familiares se findarem, não pensaremos duas vezes para aceitar um convite desses”, desabafou Maria Aparecida.
“Nas eleições passadas os vereadores vieram fazer palestras aqui na empresa, prometendo ceder este pedaço de rua para que pudéssemos abrir novas vagas de emprego. Mas não cumpriram suas promessas. Nossos funcionários não são bobos, quero ver com que cara esses vereadores voltarão para pedir novamente seus votos”.
“A prefeitura veio tempos atrás para asfaltar a rua (Sergipe) e por falta de estratégia, fez isso bem na época das chuvas. Já devem ter colocado dezenas de caminhões de terra, mas a enxurrada levou tudo embora, acabando com as nascentes dos córregos”.
“Não quero criar polêmica, só chamei a imprensa porque dia desses li que a prefeitura estava procurando novos empresários para investir na cidade e novas áreas para abrir um novo parque industrial. Vejam só que incoerência...” concluiu Maria Aparecida.