A mobilização começou na tarde desta sexta-feira, 17, logo após o governador do estado de São Paulo, João Doria, ter anunciado a prorrogação do período de quarentena, previsto para terminar na próxima quarta-feira, 22. Com a decisão de Doria, o comércio só reabrirá a partir do dia 11 de maio quando termina a quarentena em vigor.
Segundo os líderes que mobilizaram a carreta, o comércio deve reabrir imediatamente, uma vez que nem os empresários terão como manter o custo operacional das empresas sem faturar nem o empregado terá condições de arcar com o custo de vida sem salários. Apesar de a mobilização ter ocorrido há poucas horas, dezenas de manifestantes compareceram ao local de saída e seguiram em comboio pelas principais avenidas da cidade.
Segurando a bandeira do Brasil, em meio ao buzinaço, os manifestantes seguiam o trajeto sob o coro: “queremos trabalhar”. Com a decisão tomada na última quarta-feira, 15, pelo STF - Supremo Tribunal Federal - Estados e municípios têm autonomia para regulamentar medidas de isolamento social. Os ministros decidiram que a MP 926 - Medida Provisória - não deveria centralizar a tomada de decisões sobre isolamento social na União que deixavam a cargo dela a definição de quais serviços essenciais precisariam ficar abertos, independente das adequações de isolamento adotadas por governadores e prefeitos. Dessa forma, caberá ao prefeito André Pessuto a decisão de se cumprirá o período corresponde a prorrogação de Doria, uma vez que ele já havia anunciado no decorrer da semana que o município de Fernandópolis cumpriria o decreto em vigor até o dia 22 de abril.
