Educação

Escola recolhe cadernos e evita sujeira em praça



Escola recolhe cadernos e evita sujeira em praça

Como já de praxe no último dia de aula do ano os alunos do ensino médio destroem seus cadernos e picam as folhas sujando a ruas. Em Fernandópolis a prática nociva ao meio ambiente também ocorre costumeiramente, no entanto, a insatisfação de uma munícipe aliada a boa vontade e esforço da diretoria de uma escola evitou que, pelo menos, a Praça da Aparecida fosse marcada mais uma vez pela sujeira estudantil.

Em 2013, indignada com a sujeira feita por alunos da Escola Estadual Joaquim Antônio Pereira na Praça da Aparecida, Maria José Pessuto, cobrou uma solução para a diretoria da escola. “Fiquei indignada ao ver isso ocorrer ano após ano. Como sempre organizamos eventos no final de ano nesta praça e recebemos pessoas de fora me senti envergonhada como munícipe e cobrei uma solução”, contou Maria José, que preside a UNATI – Universidade Aberta à Terceira Idade, que fica em frente à Praça.

E a cobrança surtiu efeito graças a boa vontade da diretora Ida Rosa e da professora Cidinha que conscientizaram os alunos sobre a poluição do meio ambiente e recolheu todos os materiais inutilizáveis para posteriormente destinar à reciclagem. “Hoje estou super feliz de poder postar essa notícia e quero parabenizar a professora Cidinha que pacientemente fez um belo trabalho de conscientização junto aos alunos. Parabéns a todos os professores, funcionários e alunos do JAP e que isto sirva de exemplo às demais escolas que tem a tradicional atitude de rasgar seus livros no último dia de aula e emporcalhar ruas e praças de nossa cidade. Vamos sempre nos lembrar do grande legado cultural que os japoneses nos deixaram por ocasião da Copa do Mundo, quando recolheram o lixo deixado nas arquibancadas pelos brasileiros”, lembrou Pessuto.