Educação

Estudantes retornam às aulas nesta 2ª com celular proibido



Estudantes retornam às aulas nesta 2ª com celular proibido

A volta às aulas, a partir desta segunda-feira, 3, será marcada pela proibição do uso de celulares nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil. A nova lei surge como uma alternativa para manter os estudantes mais concentrados, além de incentivar a interação fora das telas. Porém, ficar horas desligado das redes pode ser um desafio para os alunos. https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1628583&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1628583&o=node

De acordo com a lei, o uso de celulares será proibido durante as aulas, recreios, intervalos e atividades extracurriculares.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo elaborou um documento, para orientar as ações das unidades de ensino.

Entre os itens enumerados no material estão sugestões de armazenamento dos aparelhos, incentivo a campanhas educativas e de conscientização com estudantes e comunidade escolar e medidas disciplinares em caso de descumprimento das regras.

De acordo com o documento, as unidades devem adotar um plano de ação para desencorajar o uso dos celulares e divulgar as novas regras já a partir do primeiro dia de aulas. A principal delas é o veto ao uso de aparelhos eletrônicos além das aulas, mas também nos intervalos, recreios e atividades extracurriculares.

Caso o estudante opte por levar o celular ou outro dispositivo, a escola deve mantê-los em local inacessível, como armários ou caixas e informar aos pais e responsáveis, no entanto, que a escola não se responsabilizará por eventuais extravios ou danos ao equipamento.

O uso dos dispositivos eletrônicos será permitido quando houver necessidade pedagógica, condições de saúde específicas e em casos de acessibilidade, sempre com a devida justificativa e orientação do professor.

Em caso de descumprimento das normas, A Secretaria da Educação elaborou uma série de medidas a ser adotada pela direção da escola, que inclui até acionar o Conselho Tutelar e a rede protetiva.

Para garantir a implementação das novas normas, as escolas receberam a recomendação para que promovam campanhas educativas e ações de conscientização.

“É fundamental que a mudança não seja apenas uma imposição de regras, mas uma oportunidade de reflexão e aprendizado sobre o uso saudável da tecnologia. Por isso, é importante que pais, responsáveis e grêmios estudantis participem deste momento de transição e apoiem crianças e jovens”, reforça Renato Feder.