Ex-presidiário viola túmulo da amada no Cemitério da Consolação

O ex-presidiário Julio Cesar de Souza Lepri, de 28 anos de idade, foi preso em flagrante por violação de túmulo e subtração de partes de cadáver (artº 211 do Código penal) nesta quarta-feira, 23, em sua residência em Fernandópolis, quando tentava incinerar restos de cadáver e a roupa que usou ao cometer o delito.

O estranho caso teve início no dia 3, quando faleceu na Santa casa de Fernandópolis, de complicações pós-parto, uma jovem de 20 anos, cuja identidade o Delegado de Polícia Gerson Piva, da DIG, manteve em sigilo, a pedido da família.

Dias depois da morte da jovem, Julio César, que seria apaixonado por ela, teria saído da prisão e sabido do fato. No último domingo, dia 20 de maio, ele foi ao Cemitério da Consolação, na zona sul da cidade, abriu o túmulo da jovem e retirou seus cabelos e partes do corpo em decomposição, levando-os para sua casa.

Na quarta-feira, a polícia atendeu a chamada de vizinhos de Julio César, que sentiram um forte mau-cheiro vindo de sua residência. Ao chegar ao local, os policiais flagraram o ex-presidiário cremando os restos mortais e as roupas que usara na violação da sepultura. Preso em flagrante, o acusado foi conduzido à presença do delegado Piva, que pediu sua prisão preventiva. Se for condenado, ele poderá pegar de 1 a 3 anos de prisão.